Celebrando a nova Aliança no Natal

O Natal não é apenas o nascimento de Jesus. Pensar nele assim é limitar o seu real significado. Quando Cristo nasceu, ele inaugurou a nova Aliança, e se fez o nosso representante diante do Pai, como Mediador deste Pacto da graça. O Redentor é o cumprimento das promessas do Antigo Testamento. Desde o Jardim do Éden, o nascimento do Filho de Deus é ansiado (Gn 3:15). Ao decorrer de toda a antiga Aliança foram acrescentadas novas promessas e profecias descrevendo com detalhes como o Salvador se manifestaria no mundo, reconciliando pecadores com o santo Deus. Por isso, Ele é chamado de Cristo [do hebraico mashiah: que significa prometido].

Hoje podemos olhar para o passado e visualizar toda a obra da redenção consumada. Por isso, não devemos nos limitar a comemorar somente o nascimento de Cristo, mas podemos nos alegrar com toda a salvação realizada por Ele. A sua encarnação apenas inaugurou todo o processo que culminaria na Sua vergonhosa morte na cruz (Fp 2:5-11; 2 Co 5:18-21).

A verdadeira celebração começa na conversão. Não é possível festejar o nascimento de Cristo sem passarmos por um novo nascimento (Jo 3:3-15). Não é possível comemorar o nascimento do Salvador, vivendo escravo do pecado, sob a ira de Deus, desprezando a graciosa salvação. Cristo veio precisamente para perdoar e salvar o que estava perdido (Lc 15).

O verdadeiro sentido natalino somente se tornará real, quando você entender que “se confessarmos os nossos pecados, Ele [Cristo] é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1 Jo 1:9). Se não tivermos dado boas vindas a Cristo em nosso coração, não temos a alegria da salvação, e conseqüentemente, o Natal será apenas comida e bebida, mas não haverá “justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14:17).

Abençoadas festas celebrando a Aliança do Senhor contigo, em Cristo Jesus o Mediador.

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