"Nesta proibição inclui-se também o matrimônio, visto que ele é um laço que pode envolver homens e mulheres num consenso de impiedade. Mas o meu questionamento é que o ensino de Paulo, aqui, é demasiadamente geral para restringir-se apenas ao matrimônio; seu tema aqui, é a fuga da idolatria, e ao assegurar-nos que devemos fugir dela, somos igualmente proibidos de casar-nos com ímpios."
João Calvino sobre 2Co 6.14-18
"A passagem transmite o recado contra formar qualquer
relacionamento pactual com incrédulos que transgrida as obrigações pactuais que
um cristão tem com Deus. O texto grego revela que colocar-se em jugo desigual
significa ter ligação com uma pessoa que não é membro da família da fé e que
pode fazer com que um crente quebre sua aliança com Deus."
Simon Kistemaker, Comentário 2Co 6.14-18, p. 321.
"... se um homem ou mulher cristã escolhem casar, deles
é exigido que o façam 'somente no Senhor.' O casamento misto é proibido entre
aqueles que professam a verdadeira da falsa religião, ou de crentes com aqueles
que são evidentemente estranhos à verdadeira piedade ...".
Robert Shaw, Exposition Westminster Confession, XXIV.3, p.
256.
"O princípio de que os que professam a religião
verdadeira não devem casar-se com os que professam uma falsa religião, e que os
crentes verdadeiros não devem casar-se com os ímpios, não tem a ver com a
validade essencial do matrimônio, mas com o que pertence à sua perfeição, e introduz
a questão não da realidade do matrimônio quando formado, mas da propriedade de
formá-lo."
AA Hodge, Comentário da Confissão de Fé de Westminster, XXIV.3, p. 414
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