O que eu tenho com isto?

A nossa consciência está adormecendo de tanto ver o comum sofrimento e o caos. Parece "normal" encontrarmos o aumento de mendigos, menores abandonados morando nas ruas, o crescimento da prostituição [e a tentiva de legalizá-la], a absolvição de culpados nos tribunais, a separação de casais, o sexo antes do casamento, violência nas ruas acompanhada de tiros e gritos, a multiplicação das drogas, o extermínio de presos nos presídios, e parece realmente que a pergunta é "o que tenho eu com isto?". Não podemos esquecer que vivemos integralmente na sociedade e temos o chamado e a responsabilidade cristã de influenciar positivamente a nossa sociedade. O Senhor Jesus disse: "vocês são o sal da terra. [...] Vocês são a luz do mundo" (Mt 5:13a, 14a, NVI). Nutrir o sentimento e a atitude de alienação é um perigo que não é permitido ao cristão!

Daí, quando levamos esta estranha "normalidade" para o contexto da Igreja de Cristo, e percebemos algumas semelhanças. Parece ser "normal" não vir às reuniões de oração, não ler diariamente a Bíblia, não dedicar-se a prática devocional da oração, não se importar com o real bem estar dos nossos irmãos, não estudarmos nem zelarmos pela pureza doutrinária, não desenvolver a preocupação e prática evangelística. Este inconseqüente conformismo tem gerado a separação entre a convicção ética e a prática moral, ou seja, se sabe o que é correto, mas não há o interesse de modo coerente e inteligente de se viver.


"Não se moldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Rm 12:2, NVI).

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