Há sentido para a vida?
Qual o sentido da vida? Uma das canseiras da vida é a mesmice. A rotina parece, às vezes, uma repetição insuportável. "... e o que se fez, isso se tornará a fazer, pois, nada há de novo debaixo do sol." Salomão, um dos mais sábio homens que a terra já viu, se propôs a buscar o sentido para a vida. Lançou-se, diz ele, a provar as coisas, no desejo de encontrar nelas o prazer, o sentido para viver. E nesta procura foi onde poucos homens conseguem ir.
No seu extraordinário livro "Eclesiastes", conta a sua procura desesperada: primeiramente pensa que as possessões lhe trariam sentido. Tudo adquire, se torna muito rico, mas a conclusão: vaidade - nas suas palavras: "correu atrás do vento..." (Ec 2:1-11). Havia outras propostas. Conta que pensou ser a sabedoria, os estudos, a razão de viver. Se gaba de ser grande no conhecimento - mas que decepção: sentiu-se aborrecido, e de novo tinha "corrido atrás do vento" (2:12-17). Contudo, podia se aventurar em nova tentativa: o trabalho era tudo! Assim se entregou à fadiga, à dureza, pois nisto acreditava encontrar, para a vida, o sentido - e que concluiu? "Era, sem dúvida, correr atrás do vento" (2:18-26). Então, se atira como hedonista, no supremo engano de todos os mortais: o prazer, este é o sentido básico da vida. Música, esportes, sexo, e disse: "não privei meu coração de alegria alguma...". De novo teve de concluir que até na alegria do rosto, pode chorar o coração, e ironicamente, tudo foi correr atrás do vento (2:24-26). Por último, resolve ser altruísta e religioso. Nisto, como último abrigo da alma cansada, acreditou achar o sentido final do viver. Fazer o bem, freqüentar uma religião, ser moderado. Mas, para o seu desespero, tem de concluir: "tudo quanto sucede é vaidade" (5:1-7).
Afinal, após as suas frustrantes experiências, teria de concluir que tudo é mal? Não criou Deus as coisas? Não as fez para o nosso bem? Sem dúvida, contudo, o mal está no coração enganoso do homem. O tédio chega quando o nosso coração cansado esqueceu que o sentido, a alegria, a plenitude se acham somente em Deus. Só temos real e verdadeira alegria em Jesus! Ele disse: "vim para que tenhais vida e vida em abundância" (Jo 10:10). Esta vida em abundância não vem por meio das riquezas, da sabedoria, do trabalho, do prazer, ou da religião. Todas estas coisas podem ser boas. Mas só Deus, o temor à Ele, anula o enfado, mata o tédio e dá razão para viver em Jesus Cristo (Jo 14:6)!
Rev. Cleómenes A. de Figueiredo
Extraído do folheto 6a. IP de Belo Horizonte
No seu extraordinário livro "Eclesiastes", conta a sua procura desesperada: primeiramente pensa que as possessões lhe trariam sentido. Tudo adquire, se torna muito rico, mas a conclusão: vaidade - nas suas palavras: "correu atrás do vento..." (Ec 2:1-11). Havia outras propostas. Conta que pensou ser a sabedoria, os estudos, a razão de viver. Se gaba de ser grande no conhecimento - mas que decepção: sentiu-se aborrecido, e de novo tinha "corrido atrás do vento" (2:12-17). Contudo, podia se aventurar em nova tentativa: o trabalho era tudo! Assim se entregou à fadiga, à dureza, pois nisto acreditava encontrar, para a vida, o sentido - e que concluiu? "Era, sem dúvida, correr atrás do vento" (2:18-26). Então, se atira como hedonista, no supremo engano de todos os mortais: o prazer, este é o sentido básico da vida. Música, esportes, sexo, e disse: "não privei meu coração de alegria alguma...". De novo teve de concluir que até na alegria do rosto, pode chorar o coração, e ironicamente, tudo foi correr atrás do vento (2:24-26). Por último, resolve ser altruísta e religioso. Nisto, como último abrigo da alma cansada, acreditou achar o sentido final do viver. Fazer o bem, freqüentar uma religião, ser moderado. Mas, para o seu desespero, tem de concluir: "tudo quanto sucede é vaidade" (5:1-7).
Afinal, após as suas frustrantes experiências, teria de concluir que tudo é mal? Não criou Deus as coisas? Não as fez para o nosso bem? Sem dúvida, contudo, o mal está no coração enganoso do homem. O tédio chega quando o nosso coração cansado esqueceu que o sentido, a alegria, a plenitude se acham somente em Deus. Só temos real e verdadeira alegria em Jesus! Ele disse: "vim para que tenhais vida e vida em abundância" (Jo 10:10). Esta vida em abundância não vem por meio das riquezas, da sabedoria, do trabalho, do prazer, ou da religião. Todas estas coisas podem ser boas. Mas só Deus, o temor à Ele, anula o enfado, mata o tédio e dá razão para viver em Jesus Cristo (Jo 14:6)!
Rev. Cleómenes A. de Figueiredo
Extraído do folheto 6a. IP de Belo Horizonte
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