Como foi o seu ano de 2019?

Hoje é o último Domingo de 2019. Nesta semana encerramos o ciclo de mais um ano da nossa vida. Talvez, devido à correria e muitas preocupações não avaliamos a importância do que ocorreu entre nós neste ano. Mas o salmista nos instrui a pedir que Deus nos ensine “a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria” (Sl 90.12). A sabedoria não vem pela mera soma dos anos, mas por meio do contentamento da providência de Deus. Jacó deu um mau testemunho, quando Faraó lhe perguntou: “Quantos anos o senhor tem?” E, infelizmente respondeu: “São cento e trinta os anos da minha peregrinação. Foram poucos e difíceis e não chegam aos anos da peregrinação dos meus antepassados” (Gn 47.7-9). Não foi a melhor resposta para um homem experimentado, que conhecia ao Deus da aliança. Há amargura em suas palavras e, por isso, lhe faltou sabedoria, e ele deixou de glorificar a Deus em sua resposta. Lembre-se “a murmuração é um cântico de louvor ao demônio” [Thomas Watson].

Não podemos duvidar da bondade do Senhor quando as coisas dão errado. A nossa frustração, ou a aparente demora de acontecimentos bons, ou ausência de motivos de alegria, não significa que Deus nos ame menos. A insegurança não pode nos escravizar na incredulidade. É por isso que a Palavra de Deus nos ordena que “não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus” (Fp 4.6-7). Há muito o que acontecer até que sejamos mais parecidos com o nosso Redentor. Deus está agindo mesmo quando não vemos.

Temos a compreensão de que Cristo Jesus, soberanamente, conduz todas as coisas cumprindo o seu perfeito propósito? Realmente cremos que os momentos de alegrias e tristezas, saúde e doença, vitórias e fracassos, foram instrumentos para que fôssemos moldados por suas poderosas mãos (Jr 18.1-6)? Cremos que, verdadeiramente, as pressões da vida são os dedos do Oleiro nos conformando à imagem de Cristo (Rm 8.28-29). Somos nutridos com a certeza de que “aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6). Voltando à pergunta inicial: como foi o seu ano de 2019? Neste tempo você se tornou mais crente, fiel, servo, consagrado, grato, e mais dependente do SENHOR Deus? Ou, a sua resposta resultará em palavras de amargura?

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