Somente através da obra de Cristo poderemos ser salvos. Não temos nenhum outro mediador pelo qual seja possível acontecer uma reconciliação com Deus, a não ser Jesus Cristo, a segunda pessoa da Trindade (1 Tm 2:5). Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29). Cremos que a Sua morte expiatória na cruz satisfaz a justiça de Deus e, elimina completamente a culpa de todos aqueles que nEle crêem (Rm 3:24-25), redimindo-os dos seus pecados (Ef 1:7); e, que a Sua humilhação durante o Seu ministério foi perfeitamente justa, santa e obediente à lei de Deus. A Sua obra Lhe confere autoridade para declarar justo todos quantos o Pai Lhe deu (Jo 6:37,39,65). Toda a obra expiatória de Cristo é suficiente para a nossa salvação (Rm 8:1).O nosso Senhor Jesus se fez um de nós para ser o nosso substituto. Ele é o nosso único representante diante de Deus. A Aliança da Graça estipulava que o Filho viesse ao mundo para cumprir a vontade do Pai, ou seja, que viesse morrer pelos Seus escolhidos (Jo 4:34; 6:38-40; 10:10). A nossa culpa e merecida condenação caiu sobre Ele (Hb 2:10). O Filho de Deus não desceu ao lugar chamado inferno, mas os sofrimentos do inferno se fizeram presentes em Sua alma. O Pai retirou a Sua presença consoladora e derramou sobre Jesus a Sua ira divina punindo o nosso pecado nEle. As nossas iniqüidades estavam sobre o Filho, e a justa ira de Deus veio sobre o nosso pecado na cruz (Hb 2:10). Jesus tornou-se amaldiçoado em nosso lugar sobre o madeiro (2 Co 5:21).
A Confissão de Fé de Westminster declara que "aprouve a Deus em seu eterno propósito, escolher e ordenar o Senhor Jesus, seu Filho Unigênito, para ser o Mediador entre Deus e o homem, o Profeta, Sacerdote e Rei, o Cabeça e Salvador de sua Igreja, o Herdeiro de todas as coisas e o Juiz do Mundo; e deu-lhe desde toda a eternidade um povo para ser sua semente e para, no tempo devido, ser por ele remido, chamado, justificado, santificado e glorificado" (CFW VIII.1).
A justificação de Cristo sobre nós exige que tenhamos uma vida coerente com a Sua justiça. O apóstolo Pedro declara que “porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente, carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados” (1 Pe 2:21-24).
Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 4:11-12).
