A estratégia do contencioso
Jesus nunca agradou a todos os seus ouvintes. Na verdade, ele
não tinha essa intenção, nem se preocupava quando os fariseus, escribas,
saduceus e as pessoas influenciadas por eles se ofendiam com o seu ensino. O
compromisso de Cristo era com a verdade! Ele estava pregando o evangelho do
reino de Deus e veio salvar àqueles que criam na Palavra de Deus.
Os adversários de Jesus, mesmo não achando nele o que acusar,
tentando distorcer o que ele dizia. Sabemos que “os escribas e fariseus
começaram a contestá-lo com veemência, fazendo perguntas a respeito de muitos
assuntos, com o objetivo de tirar daquilo que ele dizia um motivo para o acusar”
(Lc 11.53-54). Esta foi a estratégia deles até o dia da condenação de Cristo
diante do sinédrio e de Pilatos. Eles usaram de meias verdade misturadas com
meias mentiras, distorcendo o que o Senhor disse, e criando uma falsa narrativa
a fim de torná-lo condenável.
O contencioso não se preocupa com a verdade. A amargura
produz um desejo insaciável de destruição. É sabido que numa guerra a primeira
coisa que morre é a verdade. E isto é um fato! O amor pelo próprio pecado leva
o sujeito a odiar a verdade, a santidade e a justiça, bem como a desprezar quem
vive essas virtudes e as ensina. Foi isso o que aconteceu com Cristo. Os líderes
dos judeus tiveram a sua hipocrisia religiosa revelada, se viram denunciados pelo
simples ensino de Cristo e para esconderem a sua vergonha acharam mais fácil desmoralizar
o Mestre.
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