tag:blogger.com,1999:blog-257525132024-03-27T15:40:58.407-03:00Família da AliançaReflexões teológicas e pastorais sobre a família cristãEwerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.comBlogger170125tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-78686777652386483072022-03-24T08:14:00.005-03:002022-03-24T08:14:56.521-03:00O que cremos sobre casamento misto?<p>"Nesta proibição inclui-se também o matrimônio, visto
que ele é um laço que pode envolver homens e mulheres num consenso de
impiedade. Mas o meu questionamento é que o ensino de Paulo, aqui, é
demasiadamente geral para restringir-se apenas ao matrimônio; seu tema aqui, é
a fuga da idolatria, e ao assegurar-nos que devemos fugir dela, somos
igualmente proibidos de casar-nos com ímpios."</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">João Calvino sobre 2Co 6.14-18<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">"A passagem transmite o recado contra formar qualquer
relacionamento pactual com incrédulos que transgrida as obrigações pactuais que
um cristão tem com Deus. O texto grego revela que colocar-se em jugo desigual
significa ter ligação com uma pessoa que não é membro da família da fé e que
pode fazer com que um crente quebre sua aliança com Deus."<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Simon Kistemaker, Comentário 2Co 6.14-18, p. 321.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">"... se um homem ou mulher cristã escolhem casar, deles
é exigido que o façam 'somente no Senhor.' O casamento misto é proibido entre
aqueles que professam a verdadeira da falsa religião, ou de crentes com aqueles
que são evidentemente estranhos à verdadeira piedade ...".<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Robert Shaw, <i>Exposition Westminster Confession</i>, XXIV.3, p.
256.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">"O princípio de que os que professam a religião
verdadeira não devem casar-se com os que professam uma falsa religião, e que os
crentes verdadeiros não devem casar-se com os ímpios, não tem a ver com a
validade essencial do matrimônio, mas com o que pertence à sua perfeição, e introduz
a questão não da realidade do matrimônio quando formado, mas da propriedade de
formá-lo." <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">AA Hodge, <i>Comentário da Confissão de Fé de Westminster,</i> XXIV.3, p. 414<o:p></o:p></p><div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-51498474342764363812022-03-19T09:29:00.000-03:002022-03-19T09:29:00.171-03:00A estratégia do contencioso<p> </p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Jesus nunca agradou a todos os seus ouvintes. Na verdade, ele
não tinha essa intenção, nem se preocupava quando os fariseus, escribas,
saduceus e as pessoas influenciadas por eles se ofendiam com o seu ensino. O
compromisso de Cristo era com a verdade! Ele estava pregando o evangelho do
reino de Deus e veio salvar àqueles que criam na Palavra de Deus. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Os adversários de Jesus, mesmo não achando nele o que acusar,
tentando distorcer o que ele dizia. Sabemos que “os escribas e fariseus
começaram a contestá-lo com veemência, fazendo perguntas a respeito de muitos
assuntos, com o objetivo de tirar daquilo que ele dizia um motivo para o acusar”
(Lc 11.53-54). Esta foi a estratégia deles até o dia da condenação de Cristo
diante do sinédrio e de Pilatos. Eles usaram de meias verdade misturadas com
meias mentiras, distorcendo o que o Senhor disse, e criando uma falsa narrativa
a fim de torná-lo condenável.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O contencioso não se preocupa com a verdade. A amargura
produz um desejo insaciável de destruição. É sabido que numa guerra a primeira
coisa que morre é a verdade. E isto é um fato! O amor pelo próprio pecado leva
o sujeito a odiar a verdade, a santidade e a justiça, bem como a desprezar quem
vive essas virtudes e as ensina. Foi isso o que aconteceu com Cristo. Os líderes
dos judeus tiveram a sua hipocrisia religiosa revelada, se viram denunciados pelo
simples ensino de Cristo e para esconderem a sua vergonha acharam mais fácil desmoralizar
o Mestre.<o:p></o:p></span></p><div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-12775146961042113202020-08-12T08:47:00.003-03:002022-03-19T09:37:43.759-03:00Cuidado! Para um pastor que está se entregando à pornografiaPor Andy Naselli <div><br /></div><div>Pastor, você está regularmente se entregando à pornografia e racionalizando consigo, por que apesar de fazer isso, tudo está indo tudo bem?[1] Se você se entrega à pornografia sem remorso, então você pode ter o que Paulo chama de consciência cauterizada (1Tm 4.2).
A sua consciência é sua percepção do que você acredita ser certo ou errado, e se você tem uma consciência cauterizada sobre se entregar à pornografia, então sua consciência é tão insensível que (1) ela não o avisa mais para não se entregar à pornografia e (2) ele não acusa nem o condena (e assim faria com que você se sentisse culpado) depois de se entregar à pornografia.[2]
Se isso descreve você, então você está em perigo. </div><div><br /></div><div>Aqui estão oito motivações para se arrepender. </div><div>
<b>1. Entregando-se à pornografia você será condenado ao inferno</b>
Pessoas que habitualmente e sem arrependimento se entregam à pornografia irão para o inferno (Mt 5.27-30). Uma evidência de que você tem fé genuína em Jesus é que você está lutando contra a luxúria. Ceder à pornografia é uma forma de imoralidade sexual. E a imoralidade sexual não herdará o reino de Deus (1Co 6.9-11). A ira de Deus é contra a imoralidade sexual (Ef 5.3–6). Sim, os cristãos pecam. Mas os cristãos são pecadores se arrependendo.
Se você está se entregando à pornografia, então você não é puro de coração. E somente os puros de coração verão a Deus (Mt 5.8). Estou tentando alarmar você - ou mais precisamente, para aterrorizá-lo do inferno. O que for preciso para você vencer a batalha pela luxúria, vale a pena, porque entregar-se à pornografia mandará você para o inferno.</div><div>
<b>2. Entregar-se à pornografia não glorifica a Deus com o seu corpo</b>
“Glorifique Deus em seu corpo”. É assim que Paulo conclui uma seção sobre imoralidade sexual (1Co 6.12-20). Deus ordena que você o glorifique com seu corpo não cometendo imoralidade sexual.
Glorificar Deus é uma maneira de sentir, pensar e agir de acordo com Deus. Isso mostra que Deus é supremamente grande e bom. Isso demonstra que Deus é todo-sábio e todo-satisfatório. Você glorifica a Deus com o seu corpo físico quando o usa da maneira que Deus quer. Quando você se entrega à pornografia, você peca contra o próprio Deus, porque Deus é dono do seu corpo. Ceder à pornografia não glorifica a Deus com o seu corpo.</div><div>
<b>3. Entregar-se à pornografia é um prazer venenoso e passageiro</b>
Moisés escolheu “não desfrutar dos prazeres transitórios do pecado” (Hb 11.24–26). Isso significa que o pecado pode ser prazeroso - pelo menos por um tempo. Mas esse prazer é passageiro.
Ceder à pornografia é imediatamente prazeroso, mas esse prazer é passageiro. Deixa você se sentir vazio, insatisfeito, ansiando por mais. É como comer uma pílula envenenada com açúcar. “Aquele que comete adultério é insensato; pois destrói a si mesmo” (Pv 6.32).
Não deseje pornografia, deseje a Deus. Parafraseando John Piper, "nós glorificamos mais a Deus quando mais nos satisfazemos nele". É para isso que Deus nos criou. Os prazeres da pornografia são venenosos e transitórios. Os prazeres de Deus são eternos e infinitamente satisfatórios.</div><div>
<b>4. Entregar-se à pornografia desperdiça a sua vida</b>
Quando você se entrega à pornografia, perde seu tempo e energia e, às vezes, dinheiro. Você aleijou a sua igreja porque é como Acã, amando enganado o seu pecado, em vez de abandoná-lo. Você age como aquele que o livro de Provérbios chama de tolo. “Olhe com cuidado, então, como você anda, não seja imprudente, mas sábio, fazendo o melhor uso do tempo, porque os dias são maus. Portanto, não seja insensato, mas entenda qual é a vontade do Senhor” (Ef 5.15–17).</div><div>
<b>5. Entregando-se à Pornografia trai sua esposa e filhos</b>
Isso se aplica a você se é casado, ou se será casado.
Quando você se entrega à pornografia, está sendo infiel à sua esposa. Você está traindo-a. Você está cometendo adultério contra ela. Você está fazendo-a competir com o banco de dados de imagens sensuais com as quais você se inflamou.
Quando você se entrega à pornografia, você prejudica os seus filhos. Você perderá a sua autoridade moral com sua família. Os seus filhos sofrerão. E se isso levar ao divórcio, seus filhos sofrerão ainda mais.</div><div>
<b>6. Ceder à pornografia desqualifica-o de ser um presbítero</b>
Se você está se entregando à pornografia, então você não atende a essas qualificações dos presbíteros: “Marido de uma só mulher [NVI: “fiel à sua esposa”], de mente sóbria, autocontrolada, respeitável” (1Tm 3.2). “Marido de uma só mulher [NVI: “fiel à sua esposa”] … amante do que é bom, tendo autocontrole, justo, santo e disciplinado” (Tt 1.6, 8).
Um pastor é um pastor. Um pastor conduz as ovelhas (Sl 23.1–3; 78.52). E o modo mais significativo que os pastores conduzem é “sendo exemplos para o rebanho” (1Pe 5.1–3).</div><div>
<b>7. Entregando-se à pornografia você arruína sua mente e consciência</b>
Entregando-se à pornografia, você estraga à sua maneira de pensar sobre sexo. O sexo é um dom de Deus que é exclusivamente entre um homem e uma mulher, e que fizeram um pacto no casamento. O sexo é uma ideia de Deus e devemos louvá-lo por isso. A pornografia corrompe e perverte o sexo. Se você se dedicar à pornografia, vai pensar em sexo perversamente.
Entregando-se à pornografia, estraga a maneira como você pensa sobre as mulheres. As mulheres são seres humanos que Deus criou à sua imagem e exibem, de um modo maravilhoso, a glória de Deus. Se você desejar os corpos das mulheres, então você pensará sobre as mulheres como objetos sexuais para satisfazer as suas concupiscências pecaminosas, e não como semelhantes da mesma imagem.
Entregando-se à pornografia, você estraga como raciocina. Ela destrói o cérebro de forma destrutiva. Isso arruína a maneira como você pensa e, assim, distorce as suas afeições.
Consequentemente, entregar-se à pornografia arruína a sua consciência. A sua consciência é a sua percepção do que você crê ser o certo e o errado. Quando você se entrega à pornografia, você insensibiliza a sua consciência, porque reprime e silencia a sua consciência e racionaliza o seu pecado. Eventualmente, você pode prejudicar tanto a sua consciência que ela não o condenará quando pecar.</div><div>
<b>8. Entregando-se à pornografia você participa da escravidão sexual</b>
A pornografia é para a escravidão sexual o que a gasolina é para o mecanismo dos veículos motorizados. Motores de combustíveis a gás. A pornografia alimenta a demanda por prostituição e, portanto, por escravidão sexual. Portanto, ceder à pornografia em qualquer grau é participar da escravidão sexual.[3]</div><div><br /></div><div><b>CONCLUSÃO</b> </div><div>Pastor, essas são oito motivações para que você se arrependa se estiver entregando-se à pornografia sem remorso. Volte-se para Cristo, a fonte da genuína liberdade e felicidade.[4]
Deixemos de lado as obras das trevas e vistamos a armadura da luz. Andemos corretamente como durante o dia, não em orgias e embriaguez, não em imoralidade sexual e sensualidade, não em brigas e ciúmes. Mas revista-se no Senhor Jesus Cristo, e não alimente a carne, nem satisfaça os seus desejos (Rm 12.12–14) </div><div><br /></div><div><b>NOTAS:</b> </div><div>[1] Por se entregar à pornografia, refiro-me a desfrutar pecaminosamente do prazer do material impresso ou visual que explicitamente descreve ou exibe partes do corpo sexual ou atividade, a fim de estimular sentimentos eróticos. </div><div> [2] Cf. Andrew David Naselli e J. D. Crowley, Conscience: What It Is, How to Train It, and Loving Those Who Differ (Wheaton, IL: Crossway, 2016). </div><div> [3] Para um argumento mais detalhado, veja Andrew David Naselli, “When You Indulge in Pornography, You Participate in Sex Slavery,” Journal for Biblical Manhood and Womanhood 20:2 (2015): 23–29. </div><div> [4] Sobre o verdadeiro arrependimento, veja Heath Lambert, Finally Free: Fighting for Purity with the Power of Grace (Grand Rapids: Zondervan, 2013), pp. 23–28, em que Lambert desdobra nos capítulos 2–6 (pp. 31–105). </div><div><br /></div><div>OBSERVAÇÃO DO AUTOR: este artigo condensa e atualiza o texto de Andrew David Naselli, “Seven Reasons You Should Not Indulge in Pornography,” Themelios 41 (2016): 473–83.
Andy Naselli é professor associado de Novo Testamento e Teologia no Bethlehem College & Seminary em Minneapolis e um presbítero da Bethlehem Baptist Church.</div><div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-14788732712861900932020-03-23T12:02:00.000-03:002020-03-23T12:02:15.781-03:0011 motivos de oração em dias de pandemia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-wXvzMu2MQjE/XnjPMC2WScI/AAAAAAAATns/CWTvYzggSnIz4TE8CTAWZpOXHhI0pOuEwCLcBGAsYHQ/s1600/coronav%25C3%25ADrus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-wXvzMu2MQjE/XnjPMC2WScI/AAAAAAAATns/CWTvYzggSnIz4TE8CTAWZpOXHhI0pOuEwCLcBGAsYHQ/s200/coronav%25C3%25ADrus.jpg" width="200" height="113" data-original-width="298" data-original-height="169" /></a></div>MOTIVOS DE ORAÇÃO:<br />
<br />
1. Que Deus cesse a pandemia do COVID-19 [coronavírus]<br />
2. Que Deus guarde a saúde dos profissionais envolvidos no combate ao contágio, no tratamento dos enfermos e na pesquisa do tratamento desse vírus.<br />
3. Que Deus dê sabedoria aos governos federal, estadual e municipal nas ações preventivas e remediativas ao combate do COVID-19.<br />
4. Que Deus abençoe a economia do nosso país, estado e município que sofrerá o impacto da paralisação das fábricas, lojas e todas as empresas estatais e privadas.<br />
5. Que Deus abençoe a recuperação da saúde dos que estão/serão contagiados com o vírus.<br />
6. Que Deus console os familiares que perderam ente queridos nessa pandemia.<br />
7. Que Deus promova o temor e prudência em cada cidadão para que coopere, cuidando e esforçando-se para não contrair, nem transmitir o vírus.<br />
8. Que Deus guarde a cada um de nós do contágio, em especial, àqueles irmãos e familiares que fazem parte do grupo de risco.<br />
9. Que Deus desperte o seu povo, neste momento de temor, para uma mais sincera, contínua e verdadeira vida de oração. <br />
10. Que Deus nos conscientize, durante esse momento de isolamento em nossas casas, que “como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!”(Salmo 133.1). Que o Senhor promova o sincero desejo de congregarmos, quando for possível, para agradecermos e adorarmos à Deus, bem como ouvirmos à fiel exposição da Palavra de Deus.<br />
11. Que Deus guarde o nosso coração e mente em Cristo, fazendo-nos confiar no seu soberano governo e usufruir da paz que excede todo entendimento em Cristo Jesus.<br />
<br />
Aproveitemos o tempo para orar.<br />
<br />
Pr Ewerton B. Tokashiki<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-74791420012627987482020-03-21T17:48:00.002-03:002020-03-21T17:48:54.061-03:00Preservando a nossa vida e a do próximo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-oJRe-G4sgkA/XnZ9ZlFaUJI/AAAAAAAATmQ/bJlpHX6XIiYB7XSdBVt5hKiZxtkkHmJBwCLcBGAsYHQ/s1600/hospital.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-oJRe-G4sgkA/XnZ9ZlFaUJI/AAAAAAAATmQ/bJlpHX6XIiYB7XSdBVt5hKiZxtkkHmJBwCLcBGAsYHQ/s320/hospital.jpg" width="320" height="213" data-original-width="275" data-original-height="183" /></a></div>Há um ditado que diz “É cada um por si e Deus por todos”. O individualismo egoísta é vergonhosamente pecaminoso! É uma declaração de indiferença com o bem-estar do nosso próximo. Na verdade é a negação frontal do segundo maior mandamento, isto é, “amar o próximo como a ti mesmo” (Mc 12.31). O cuidado com a qualidade de vida é algo que devemos buscar não somente para nós, mas para todos quanto pudermos beneficiar.<br />
<br />
O Catecismo Maior de Westminster na pergunta 135, traz: Quais são os deveres exigidos no sexto mandamento? E, nos responde que: “Os deveres exigidos no sexto mandamento são todo empenho cuidadoso e todos os esforços legítimos para a preservação de nossa vida e a de outros, resistindo a todos os pensamentos e propósitos, subjugando todas as paixões, e evitando todas as ocasiões, tentações e práticas que tendem a tirar injustamente a vida de alguém; por meio de justa defesa dela contra a violência; por paciência em suportar a mão de Deus; sossego mental, alegria de espírito e uso sóbrio da comida, bebida, remédios, sono, trabalho e recreios; por pensamentos caridosos, amor, compaixão, mansidão, benignidade, bondade, comportamento e palavras pacíficos, brandos e corteses; a longanimidade e prontidão para se reconciliar, suportando pacientemente e perdoando as injúrias, dando bem por mal, confortando e socorrendo os aflitos, e protegendo e defendendo o inocente.” A sabedoria dos nossos pais da Assembleia de Westminster reflete todo o ensino bíblico dos nossos deveres com o nosso próximo. <br />
<br />
Somos ordenados por Deus a promover a preservação da nossa vida e a de outros com a melhor qualidade possível. Devemos evitar qualquer ato, coisa, ou situação que possibilite enfermidades, empobrecimento, prejuízos, a má qualidade de vida ou a morte de qualquer pessoa. Deus nos chama para promover a paz, alegria e a prosperidade que a obediência do evangelho oferece. Se amamos a Deus acima de todas as coisas, também amaremos o nosso próximo como a nós mesmos.<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-20786246594746795482020-03-12T11:41:00.000-03:002020-03-12T12:04:02.404-03:00Respondendo às crianças acerca da meditação oriental e Yoga<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-DQnfdDI9DT0/XmpJWBKyooI/AAAAAAAATgA/971cXIdBpaI1hIvQXNfy_dNKpaHjh-23QCLcBGAsYHQ/s1600/hindus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-DQnfdDI9DT0/XmpJWBKyooI/AAAAAAAATgA/971cXIdBpaI1hIvQXNfy_dNKpaHjh-23QCLcBGAsYHQ/s320/hindus.jpg" width="320" height="239" data-original-width="523" data-original-height="391" /></a></div>por Marcia Montenegro<br />
<br />
<br />
<b>O que podemos concluir acerca da prática da Meditação Oriental?</b><br />
<br />
Uma mãe perguntou recentemente como explicar para o seu filho que assistiu “Kung Fu Panda” que a meditação oriental naquele desenho animado não é uma boa ideia. Eu não sei a idade da criança, mas baseado no fato do tipo de programa que ela assistiu, eu deduzo que tenha entre 7 a 8 anos. Esta resposta também seria adequada para as idades de 8 e 9 anos:<br />
<br />
<blockquote>“Meditação na Bíblia significa pensar na Palavra de Deus depois que a lemos e pensar no que Deus fez por nós. Mas meditação em outras religiões, como no Kung Fu Panda, significa fazer com que a sua mente não pense, para que você facilmente não tenha nenhuma ideia de Deus. É claro que as pessoas que fazem isso não entendem que essas ideias não são de Deus, porque não creem em Deus, ou eles têm deuses diferentes.”</blockquote><br />
Aquela mãe ficou satisfeita com esta resposta.<br />
<br />
Há muito tempo que em filmes, programas de TV e livros para crianças que se promovem a espiritualidade oriental, seja a meditação como a do "Kung Fu Panda", outras formas de meditação ou Yoga. Parte disso é ocorre até mesmo em escolas cristãs. Ultimamente, vários pais me contataram sobre Yoga na escola cristã de seus filhos.<br />
<br />
Muitos programas fazem isso há vários anos. Há cerca de 12 anos, escrevi um artigo sobre a série de TV chamada “Avatar: The Last Airbender”, que promoveu fortemente o contato espiritual, o contato com os mortos, a reencarnação, a feitiçaria e outros conceitos ocultos e orientais.<br />
<br />
Os pais precisam estar cientes de que seus filhos provavelmente serão expostos a esses conceitos e estar preparados para falar com eles, mesmo que a criança não pergunte sobre isso. Se você sabe que seu filho está assistindo esse tipo de série, por favor, converse com ele. Caso contrário, essas ideias só serão reforçadas ao longo do tempo, porque existem muitas fontes que promovem essas crenças.<br />
<br />
<br />
<b>E, posso fazer Yoga?</b><br />
<br />
Apresento uma resposta acerca do que é Yoga:<br />
<br />
<blockquote>“O Yoga não é exercício, embora muitas pessoas pensem que seja. É uma prática procedente de um país chamado Índia e uma religião chamada hinduísmo. Embora pareça exercício, na verdade é uma maneira dos hindus adorarem o que pensam serem seus deuses. Para algumas pessoas acham que é uma maneira de se aproximar de Deus e serem especiais para ele de uma maneira religiosa. Sabemos que a única maneira de estar perto de Deus é conhecendo e confiando em Jesus Cristo, e Ele é tudo o que cada pessoa necessita e todos precisam de Jesus. O Yoga leva as pessoas para uma direção longe de Jesus Cristo.”</blockquote><br />
Obviamente, você pode modificar essa explicação para que se torne mais compreensível para uma criança. No caso de crianças mais velhas dê mais detalhes, se lhe parecer proveitoso.<br />
<br />
<br />
------------------------<br />
<br />
CANA Resources for Adults<br />
Avatar: The Last Airbender<br />
https://cutt.ly/XtuhQ0g <br />
<br />
Out of Your Mind: Meditation and Visualization<br />
https://cutt.ly/stuhR7u <br />
<br />
The Basic Spirituality of Yoga<br />
https://cutt.ly/stuj9af <br />
<br />
Book by Marcia Montenegro for adults about the occult and talking to children about it _Spellbound: The Paranormal Seduction of Today’s Kids<br />
https://cutt.ly/GtuhFmS <br />
<br />
**For some reason, the prices from Sellers is very high but it is available on Kindle for $9.99<br />
<br />
This page on the CANA site on _SpellBound_ lists the chapter titles and gives a bit more information:<br />
https://cutt.ly/btu3zCH<br />
<br />
<br />
Traduzido por Pr Ewerton B. Tokashiki<br />
Extraído da página de <i>Christian Answers for the New Age</i> https://www.facebook.com/103502882236/posts/10156605543562237/ acessado em 11/03/2020.<br />
<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-88821922259054680622020-02-17T17:11:00.000-03:002020-02-17T17:11:21.531-03:00Exposição devocional do Catecismo de Heidelberg - Q/R 19<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-jo73BgkefFk/XkrzAPMlxvI/AAAAAAAATUQ/kre6M_nKNSU-9NIhjT2D6WdyENno1jyhwCLcBGAsYHQ/s1600/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-jo73BgkefFk/XkrzAPMlxvI/AAAAAAAATUQ/kre6M_nKNSU-9NIhjT2D6WdyENno1jyhwCLcBGAsYHQ/s320/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" width="320" height="316" data-original-width="1080" data-original-height="1066" /></a></div>Catecismo de Heidelberg – <b>Pergunta 19. Como você sabe isto?</b><br />
R. Pelo santo Evangelho, que o próprio Deus, de início, revelou no paraíso. Depois mandou anunciá-lo pelos santos patriarcas e profetas e, de antemão, o representou através dos sacrifícios e das outras cerimônias do Antigo Testamento. Finalmente, o cumpriu por seu único Filho (Gn 3.15; 12.3; 22.18; 26.4; 49.10; Is 42.1-4; 43.25; 49.6; Is 53; Jr 23.5-6; Jr 31.32-33; Mq 7.18-20; Jo 5.46; At 3.22-24; At 10.43; Rm 1.2; Hb 1.1; Cl 2.17; Hb 10.1,7; Rm 10.4; Gl 3.24; Gl 4.4-5; Cl 2.17).<br />
<br />
O verdadeiro conhecimento Deus é revelado na Escritura Sagrada. Embora os céus proclamam a sua glória, e a criação revela os atributos invisíveis tornando os homens indesculpáveis por não adorarem somente a Deus (Sl 19.1-6 e Rm 1.18-21), o conhecimento das três Pessoas da Trindade e a obra do decreto, providência, redenção e consumação somente encontramos na Palavra de Deus. Por isso, a Escritura é indispensável para sabermos quem Deus é, o que ele faz e qual o seu propósito para nossa vida.<br />
<br />
O conhecimento que obtemos de Deus somente é possível por meio de Cristo. A Escritura declara que o Filho é o Verbo (Jo 1.1-14 e 1Jo 1.1-4). Isso significa que ele era a Palavra que chamou à existência toda a criação, que definiu significado, ordem e valor de todas as criaturas, que chamou e falou na boca dos profetas da antiga aliança, quem revela o Pai (Mt 11.25-27) e a sua obra torna-se na mensagem do pacto da graça para a salvação dos eleitos de Deus (Ef 1.12-13).<br />
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A história da redenção é desenvolvida no cumprimento do pacto da graça. Todos os eventos registrados na Escritura Sagrada relatam a graça salvadora do Senhor destinadas aos seus eleitos desde Adão até as revelações do livro de Apocalipse. O pacto esteve sob dois modos de administração que chamamos o antigo e novo pacto. Na administração do antigo pacto os três ofícios eram realizados por homens falíveis. Apesar de serem homens comuns a sua mensagem não era mera palavra de homens, mas a palavra de Deus para a salvação pela fé (2Pe 1.19-21). Eles foram chamados para cumprirem tarefas sob a autoridade de Cristo, e o próprio Filho de Deus falava por meio deles. Havia uma estrutura pesada e carregada de cerimônias que apontavam para o salvador prometido, que cessa com a transição na nova administração do pacto.<br />
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A vinda de Cristo realizou a inauguração do reino de Deus. Encontramos em todo o Novo Testamento a consumação e aplicação da obra do Filho de Deus. O Deus-homem que reconciliou pecadores com o santo Deus, perdoando-os de seus pecados e tornando-os beneficiários do amor do Pai. Ele se tornou verdadeiro homem, para que pecadores se tornassem filhos de Deus, recebendo a sua maravilhosa graça.<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-84661849578327109572019-12-31T16:38:00.000-03:002019-12-31T19:42:07.468-03:00Exposição devocional do Catecismo de Heidelberg - Q/R 18<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-qV88lu2MSKY/XgujEZmcFhI/AAAAAAAASzU/UuGalgXCxIE0gpGL6vSm6X7tQfkPt_RLQCLcBGAsYHQ/s1600/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-qV88lu2MSKY/XgujEZmcFhI/AAAAAAAASzU/UuGalgXCxIE0gpGL6vSm6X7tQfkPt_RLQCLcBGAsYHQ/s320/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" width="320" height="316" data-original-width="1080" data-original-height="1066" /></a></div><b>Catecismo de Heidelberg – Pergunta 18. Mas quem é esse Mediador que, ao mesmo tempo, é verdadeiro Deus e verdadeiro homem e homem justo?</b><br />
R. O nosso Senhor Jesus Cristo, que nos foi dado para completa salvação e justiça (Jr 23.6; Mt 3.1; Rm 8.3; Gl 4.4; 1Jo 5.20; Lc 1.42; Lc 2.6-7; Rm 1.3; Fp 2.7; Hb 2.14,17; Hb 4.15; Is 53.9,11; Jr 23.5; Lc 1.35; Jo 8.46; Hb 4.15; Hb 7.26; 1Pe 1.19; 1Pe 2.22; 1Pe 3.18; Mt 1.23; Lc 2.11; Jo 1.1,14; Jo 14.6; Rm 9.5; 1Tm 2.5; 1Tm 3.16; Hb 2.9; 1Co 1.30; 2Co 5.21).<br />
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Jesus é verdadeiro Deus. A sua divindade é manifesta em seus atributos de eternidade (Jo 1.1; 8.58 e 17.5), onisciência (Jo 16.30; 21.17), onipotência (Jo 5.19) e imutabilidade (Hb 1.12; 13.8); em sua soberania divina participou da criação (Jo 1.3; Cl 1.16), e da providência (Cl 1.17); ele exerceu autoridade divina para perdoar pecados (Mt 9.2; Lc 7.47), ressuscitar mortos (Jo 5.25; 11.25) e julgar (Jo 5.22); ele mereceu adoração (Mt 14.33; 28.9; Jo 20.28-29); ele é a expressão exata do Ser de Deus (Hb 1.3; Cl 1.15); e, por isso, reivindicou ser Deus (Jo 8.58; 10.30; 17.5).<br />
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Jesus é verdadeiro homem. Ele teve um nascimento humano (Mt 1.18-2.11; Lc 1.30-38); cresceu e se fortaleceu (Lc 2.50-52); exerceu capacidades próprias de um homem (Mt 26.38; Mc 2.8); sofreu limitações, como fome (Mt 4.2; 21.18), sede (Jo 19.28), cansaço (Jo 4.6) e foi tentado (Mt 4; Hb 2.18); e diversas vezes foi chamado de homem (Jo 1.30; 4.9; 10.38). Ele revelou um caráter perfeitamente justo (Lc 1.35), não cometeu pecado (1Pe 2.22), sempre agradando ao Pai (Jo 8.29); a sua humildade foi insuperável (Fp 2.5-8), conhecido por sua verdadeira mansidão (Mc 11.29); foi um trabalhador incansável (Jo 5.17; 9.4), e demonstrou aos seus discípulos, na prática, como orar (Mt 14.23; Lc 6.12).<br />
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Jesus é o tema de toda a Bíblia: Ele é a semente da mulher (Gn 3.15); o cordeiro pascoal (Êx 12.5-6); o sacrifício expiatório (Lv 1.3-6); a rocha ferida (Nm 20.11); o grande profeta de Deus. (Dt 18.15); o príncipe do exército do SENHOR (Js 5.14-15); o nosso libertador (Jz 2.16); o nosso resgatador (Rt 2.1; 3.2); a nossa vitória (1Sm 17.47); o descendente de Davi (2Sm 7.11-13); o doador da sabedoria (1Rs 3.12; 4.29); o reis dos reis (2Rs 11.9, 21); o rei de Deus (1Cr 29.23, 32); o que faz aliança (2Cr 7.14); o nosso auxílio, Senhor dos céus e da terra (Ed 1.2); o nosso ajudador (Ne 1.11); o conselheiro sofredor (Et 3.5-6); o nosso redentor vivo (Jó 19.25); o guarda de Israel (Sl 121.4); a sabedoria de Deus (Pv 8.12, 22, 35); o verdadeiro sentido da existência (Ec 12.1); o amado (Ct 2.16); o servo sofredor (Is 53.2-4); a nossa justiça (Jr 33.16); o varão de Deus (Lm 1.2; 3.1); o pregador rejeitado (Ez 1.1-3.27); o rei eterno (Dn 2.24; 7.14); o que cura as feridas (Os 14.4); o que habita em Sião (Jl 3.17); o teu Deus, oh Israel (Am 4.12); o Senhor no seu reino (Ob 1.21); o profeta ressuscitado (Jn 1.17; 2.6); o nascido em Belém (Mq 5.2); o que leva as boas novas (Na 1.15); o Senhor no seu santo templo (Hc 2.20); o Senhor que está no meio de ti (Sf 3.17); o desejado de todas as nações (Ag 2.7); o preço do cordeiro (Zc 11.12); o sol da justiça (Ml 4.2); o rei Messias (Mt 2.2); o servo de Deus (Mc 1.11); o Filho do homem (Lc 19.10); o Filho de Deus (Jo 19.7); o doador do Espírito Santo (At 1.8); aquele que nos torna justo aos olhos da lei (Rm 8.1-4); as primícias dos que dormem (1Co 15.20); a graça de Deus (2Co 12.9); o verdadeiro evangelho (Gl 1.11-12); toda armadura de Deus (Ef 6.10-11); o que supre as necessidades (Fp 4.13); o cabeça da Igreja (Cl 1.18; 2.19); o vingador de todas as coisas (1Ts 4.6); o fiel protetor (2Ts 3.3); o único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5); o Senhor e Justo Juiz (2Tm 4.8); a graça salvadora de todos os homens (Tt 2.11); o Senhor que intercede por nós (Fm 1.10); o autor e consumador da fé (Hb 12.2); o dom perfeito vindo de Deus (Tg 1.17); a pedra principal (1Pe 2.7); o Senhor que nos concede a entrada no seu reino (2Pe 1.11); aquele que se manifestou para desfazer as obras do diabo (1Jo 3.8); a fonte da verdadeira doutrina (2Jo 9); o nome que garante a vitória (3Jo 7); o único Soberano e Senhor (Jd 4); o Rei dos reis, e Senhor dos senhores (Ap 19.16).<br />
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Ele disse de si mesmo: “eu sou o pão da vida” (Jo 6.35); “eu sou a luz do mundo” (Jo 8.12); “eu sou a porta das ovelhas” (Jo 10.7); “eu sou o bom pastor” (Jo 10.11); “eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11.25); “eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6); “eu sou a videira” (Jo 15.1); “eu sou o primeiro e o último” (Ap 1.17). Ele é o nome que está acima de todo nome (Ef 1.21; Fp 2.9). Jesus Cristo é o “EU SOU” (Jo 8.56-58, veja Êx 3.13-15).<br />
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<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-1592436331683677402019-12-27T16:36:00.000-03:002019-12-27T17:03:07.496-03:00Como foi o seu ano de 2019?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-LvTGSsg7mWY/XgZcuyoa-dI/AAAAAAAASto/Awz_PmJdLXMeHVwIU3io4I2fF3Z33TbdACLcBGAsYHQ/s1600/amargura-de-alma.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-LvTGSsg7mWY/XgZcuyoa-dI/AAAAAAAASto/Awz_PmJdLXMeHVwIU3io4I2fF3Z33TbdACLcBGAsYHQ/s320/amargura-de-alma.jpg" width="320" height="213" data-original-width="660" data-original-height="439" /></a></div>Hoje é o último Domingo de 2019. Nesta semana encerramos o ciclo de mais um ano da nossa vida. Talvez, devido à correria e muitas preocupações não avaliamos a importância do que ocorreu entre nós neste ano. Mas o salmista nos instrui a pedir que Deus nos ensine “a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria” (Sl 90.12). A sabedoria não vem pela mera soma dos anos, mas por meio do contentamento da providência de Deus. Jacó deu um mau testemunho, quando Faraó lhe perguntou: “Quantos anos o senhor tem?” E, infelizmente respondeu: “São cento e trinta os anos da minha peregrinação. Foram poucos e difíceis e não chegam aos anos da peregrinação dos meus antepassados” (Gn 47.7-9). Não foi a melhor resposta para um homem experimentado, que conhecia ao Deus da aliança. Há amargura em suas palavras e, por isso, lhe faltou sabedoria, e ele deixou de glorificar a Deus em sua resposta. Lembre-se “a murmuração é um cântico de louvor ao demônio” [Thomas Watson].<br />
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Não podemos duvidar da bondade do Senhor quando as coisas dão errado. A nossa frustração, ou a aparente demora de acontecimentos bons, ou ausência de motivos de alegria, não significa que Deus nos ame menos. A insegurança não pode nos escravizar na incredulidade. É por isso que a Palavra de Deus nos ordena que “não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus” (Fp 4.6-7). Há muito o que acontecer até que sejamos mais parecidos com o nosso Redentor. Deus está agindo mesmo quando não vemos.<br />
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Temos a compreensão de que Cristo Jesus, soberanamente, conduz todas as coisas cumprindo o seu perfeito propósito? Realmente cremos que os momentos de alegrias e tristezas, saúde e doença, vitórias e fracassos, foram instrumentos para que fôssemos moldados por suas poderosas mãos (Jr 18.1-6)? Cremos que, verdadeiramente, as pressões da vida são os dedos do Oleiro nos conformando à imagem de Cristo (Rm 8.28-29). Somos nutridos com a certeza de que “aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6). Voltando à pergunta inicial: como foi o seu ano de 2019? Neste tempo você se tornou mais crente, fiel, servo, consagrado, grato, e mais dependente do SENHOR Deus? Ou, a sua resposta resultará em palavras de amargura?<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-60594993042518021682019-11-28T21:44:00.000-03:002019-11-28T21:44:18.238-03:00Quatro motivos de John Owen para a vida de oração do pastor<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-N0TSJhaiKqM/XeBpPLcTdZI/AAAAAAAASVU/yBX6D_LxSpIUhWrIKQgXtFCaypkEbRBtwCLcBGAsYHQ/s1600/John-Owen.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-N0TSJhaiKqM/XeBpPLcTdZI/AAAAAAAASVU/yBX6D_LxSpIUhWrIKQgXtFCaypkEbRBtwCLcBGAsYHQ/s320/John-Owen.jpg" width="237" height="320" data-original-width="333" data-original-height="450" /></a></div>Escrito por Rev. Roycroft Andrew<br />
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John Owen entendeu as exigências e privilégios do ministério. Em um valioso sermão pregado num culto de ordenação na sexta-feira de 8 de Setembro de 1682, ele expôs em termos desafiadores e práticos o que realmente é a tarefa do pastor. Em sua mente, estava a necessidade urgente de ministros orarem. Nesta parte, examinaremos os motivos que ele nos fornece para orar e pensaremos no que um pastor deve orar num artigo posterior.<br />
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Os motivos da oração são:<br />
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<b>1. A oração é a prova de que estamos cumprindo nossos deveres ministeriais plenamente</b><br />
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Owen está convencido de que a oração é inflexível, de que a oração é a medida de um homem verdadeiramente cumprindo o seu ministério. "Deixe-o pregar o quanto quiser, visitar o máximo que puder, conversar o quanto conseguir”, mas sem oração não há evidência de que ele esteja verdadeiramente cumprindo o seu ministério.<br />
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<b>2. Este é o caminho pelo qual abençoamos nossas congregações</b><br />
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A habilidade do ministro de abençoar o seu povo não é autoritária (não é algo que ele administra), mas desejável e declarativa. A única maneira pela qual podemos ver a verdadeira bênção recair sobre o povo de Deus, é pedir-lhe que o conceda. Este é um ótimo motivo para orar.<br />
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<b>3. Nenhum ministro no mundo pode manter o seu amor pela igreja se ele não ora por eles</b><br />
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O ministério pastoral significa que o pregador está em contato com as melhores e piores condutas e atitudes cristãs. Ele encontrará muitos motivos para o desencorajamento, à medida que pastoreia as almas dos que estão sob seus cuidados e "nada é capaz de manter o seu coração com amor inflamado em relação a eles, se não estiver orando por elas continuamente”.<br />
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<b>4. Deus nos ensinará o que devemos pregar ao nosso povo através da oração</b><br />
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Orando pelos crentes, o pregador está constantemente trazendo à sua mente quais são as necessidades mais profundas da congregação, e isto, por sua vez, afeta o seu pensamento sobre o que ele pregará — “quanto mais oramos por nosso povo, melhor nos será instruído o que pregar a eles".<br />
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Para muitos de nós, no ministério, o tempo e a aplicação à oração é a batalha mais difícil de todas, e as palavras de Owen nos dão grande incentivo para buscar a face de Deus em favor daqueles a quem ministramos — é crucial para a alegria de nossos corações, a saúde de nossas almas, a eficácia da nossa pregação e o bem dos nossos ouvintes.<br />
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Extraído do site:https://banneroftruth.org/uk/resources/articles/2018/john-owens-four-motives-for-the-pastors-prayer-life/<br />
Traduzido por Rev. Ewerton B. Tokashiki<br />
<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-16668908550913600112019-11-01T13:48:00.001-03:002019-11-01T13:49:55.253-03:00Exposição devocional do Catecismo de Heidelberg - Q/R 17<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-vqrhOCu5n0M/XKdsSnUBCrI/AAAAAAAAPgk/bnpdfyZIo3A1_AufDGYgLQPzTiVht1WdQCPcBGAYYCw/s1600/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-vqrhOCu5n0M/XKdsSnUBCrI/AAAAAAAAPgk/bnpdfyZIo3A1_AufDGYgLQPzTiVht1WdQCPcBGAYYCw/s320/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" width="320" height="316" data-original-width="1080" data-original-height="1066" /></a></div><b>Catecismo de Heidelberg – Pergunta 17. Por que o Mediador deve ser, ao mesmo tempo, verdadeiro Deus?</b><br />
R. Porque, somente sendo verdadeiro Deus, Ele pode suportar, como homem, o peso da ira de Deus, e conquistar e restituir, para nós, a justiça e a vida. (Is 9.6; Rm 1.4; Hb 1.3; Is 53.4,11; Dt 4.24; Sl 130.3; Na 1.6; Is 53.5,11; Is 54.8; Jo 3.16; At 20.28; 1Pe 3.18).<br />
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Jesus Cristo é Mediador duma aliança que é eterna. Deus antes da fundação do mundo (Ef 1.3) preparou “toda sorte de bençãos” àqueles que ele escolheu em Cristo. Só Deus existia antes de criar qualquer coisa (Jo 1.1-2), ninguém além dele estava lá, e somente as três Pessoas da Trindade se relacionavam perfeitamente entre si. Deus o Pai, obrigou-se a dar ao Filho, mediante obediência perfeita, um número de eleitos que seria a sua recompensa (Ef 1.14; 1Pe 2.9-10). Ninguém além do Filho poderia satisfazer suficientemente todas as exigências infinitamente perfeitas do Pai. O Pai prometeu ao Filho, e a nenhum outro, um povo. Por isso, enquanto cumpria a sua obra redentora, Cristo pode reivindicar aqueles que o Pai lhe deu (Jo 17.2, 6, 7, 9, 24; 18.9). E por “estes” somente Cristo intercedeu, quando o nosso Senhor orou, dizendo: “eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós” (Jo 17.11). <br />
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O Mediador deveria suportar a ira de Deus, porque o pecado do seu povo cairia sobre ele. O profeta Isaías predisse que “ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos. Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si. Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (Is 53.10-12). Ele amou àqueles que o Pai lhe deu, e somente por eles sofreu, suportou a ira, e morreu recebendo a punição do pecado. Ele recebeu a nossa punição, por isso, “já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1). Ele como Mediador recebeu uma promessa num pacto eterno, a fim de obter aqueles que o Pai lhe daria, e por estes o Filho obedeceria toda a Lei, produzindo justiça, para que a favor deles pudesse redimi-los da condenação. O Senhor Jesus morreu por aqueles que o Pai lhe deu, e somente por estes ele intercedeu, e todos estes serão a sua recompensa.<br />
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Somente o Filho poderia merecer a justiça para todos que o Pai lhe deu. Os atributos divinos do Filho potencializaram a obra redentora do Cristo. Se ele fosse apenas um homem perfeito, a sua obra teria valor finito, como finita é toda criatura. Entretanto, o Filho de Deus é Deus, e seus atributos incomunicáveis potencializaram a sua obra por todos aqueles por quem ele morreu. A segunda Pessoa da Trindade é eterno, infinito, perfeito, imutável e autossuficiente em todo o seu Ser. Assim, a sua obra foi suficiente para salvar todos os que o Pai escolheu nele antes da fundação do mundo. Os eleitos foram amados, e no Amado, receberam o amor do Pai de modo infinito, perfeito, imutável e suficiente. Somente Deus pode satisfazer a si mesmo.<br />
<br />
Apenas Filho de Deus obtém para dar a vida. A morte espiritual é a separação da comunhão com Deus. Por isso Isaías disse que “as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59.2, veja também Ef 2.1-3). Somente Deus nos reconciliar consigo, concedendo-nos a vida. O Senhor Deus nos diz que “dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis. Habitareis na terra que eu dei a vossos pais; vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus” (Ez 36.26-28); e Paulo reconheceu que “estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos” (Ef 2.5). Somente pela morte e ressurreição do Filho de Deus podemos receber a sua vida eterna.<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-69682641821466720022019-08-24T11:52:00.000-03:002019-08-24T14:08:45.100-03:00Exposição devocional do Catecismo de Heidelberg - Q/R 16<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-4s1SmS-szM0/XWFOyqNaYhI/AAAAAAAAQ7g/SJpodws1i0kxtSxEPs6uM8YWqQanhfD1ACLcBGAs/s1600/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-4s1SmS-szM0/XWFOyqNaYhI/AAAAAAAAQ7g/SJpodws1i0kxtSxEPs6uM8YWqQanhfD1ACLcBGAs/s320/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" width="320" height="316" data-original-width="1080" data-original-height="1066" /></a></div><b>Catecismo de Heidelberg – Pergunta 16. Por que o Mediador deve ser verdadeiro homem e homem justo?</b><br />
R. Deve ser verdadeiro homem, porque a justiça de Deus exige que o homem pague o pecado do homem. Deve ser homem justo, porque alguém que tem seus próprios pecados, não pode pagar por outros. (Is 53.3-5; Jr 33.15; Ez 18.4,20; Rm 5.12-15; 1Co 15.21; Hb 2.14-16; Sl 49.7; Hb 7.26-27; 1Pe 3.18).<br />
<br />
Cristo na encarnação assumiu a nossa completa natureza humana. O Filho de Deus ao encarnar possui um corpo e alma, e todas as suas qualidades. Ele não só se torna humano, mas verdadeiro e perfeitamente humano. Declarando a ortodoxia dessa doutrina o Credo de Calcedônia [451 d.C.] afirma que na encarnação há “Um só e mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis e imutáveis, inseparáveis e indivisíveis; a distinção das naturezas de modo algum é anulada pela união, mas, pelo contrário, as propriedades de cada natureza permanecem intactas, concorrendo para formar uma só pessoa e subsistência”. O Filho de Deus ao se encarnar não se tornou num ser híbrido, meio divindade e metade humanidade, nem houve uma mistura das duas naturezas. Ele tem inseparavelmente unidas as duas naturezas, sem que a divindade se torne humanizada, ou a humanidade seja divinizada. Jesus Cristo é, em sua a encarnação, verdadeiramente Deus e verdadeiramente humano.<br />
<br />
O Senhor Jesus experimentou uma vida perfeita como verdadeiro homem. Embora foi tentado e sofreu à nossa semelhança (Hb 4.15); entretanto, nunca pecou, nem se rebelou contra o Pai, mas submeteu ao propósito eterno, cumprindo toda vontade do Pai (Jo 4.34; 5.30 e 6.38). Ele não foi tentado como Deus, porque a divindade não pode ser tentada (Tg 1.13), mas em sua humanidade foi exposto aos ataques e artimanhas de Satanás (Lc 4.1-13). Ele nunca usou os seus poderes divinos a seu favor, apesar de ser verdadeiro Deus, mas fez-se reconhecido como servo, humilhando-se em tudo, desde a encarnação até o sepultamento (Fp 2.5-8). Ele nunca fez um milagre sequer para beneficiar-se, nem venceu as tentações com o poder divino, nem resistiu as tentações comunicando alguma qualidade divina para a sua humanidade. O Filho de Deus triunfou sobre os seus inimigos evidenciando que Ele é verdadeiro homem, a fim de que, nele, sejamos conformados à sua imagem.<br />
<br />
Era necessário, pelo decreto eterno do Pai, que o Filho se tornasse membro da raça humana e, como um verdadeiro homem, cumprisse o pacto das obras que o primeiro Adão falhou obedecer (Rm 5.12-21). Por isso, Cristo como o segundo Adão satisfez todas as exigências da Lei de Deus, produzindo a justiça, bem como as virtudes e dons necessários para merecer a aceitação em favor daqueles que o Pai lhe deu (Rm 8). Ele cumpriu perfeitamente a lei, suportou todo o sofrimento que lhe estava proposto, venceu Satanás, e foi vitorioso sobre a morte. Ele provou ser justo em todas as coisas! O Senhor Jesus pagou pelo pecado dos seus eleitos, obedecendo, morrendo e ressuscitando em seu lugar, e desse modo, merecendo-lhes a vida eterna!<br />
<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-49785763498467167982019-08-15T22:37:00.001-03:002020-03-29T10:49:24.081-03:00Exposição devocional do Catecismo de Heidelberg - Q/R 15<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-6KcySSA8HyM/XVYImUO3UrI/AAAAAAAAQ10/lY_zRV7pb-cnSk7zjHxCtS5aRqAIBR6-QCLcBGAs/s1600/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-6KcySSA8HyM/XVYImUO3UrI/AAAAAAAAQ10/lY_zRV7pb-cnSk7zjHxCtS5aRqAIBR6-QCLcBGAs/s320/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" width="320" height="316" data-original-width="1080" data-original-height="1066" /></a></div><b>Catecismo de Heidelberg – Pergunta 15. Que tipo de Mediador e Salvador, então, devemos buscar?</b><br />
R. O Mediador deve ser verdadeiro homem e homem justo, contudo, mais poderoso que todas as criaturas; portanto, alguém que é, ao mesmo tempo, verdadeiro Deus (1Co 15.21; Hb 7.26; Is 7.14; Is 9.6; Jr 23.6; Lc 11.22; Rm 8.3-4).<br />
<br />
O mundo experimenta a deterioração dos valores que Deus estabeleceu para preservá-lo. A falta de sentido e propósito também produz a desesperança. A sociedade busca a sua redenção na tecnologia, cultura, política, economia e no sexo, todavia, estes meios são ineficazes de transformá-la construtivamente. Reconhecemos que as várias formas de idolatria são fabricadas pela cultura pós-moderna. Mas, infelizmente, a sociedade inclina-se a não reconhecer a verdade como absoluta, ridicularizando a concepção e a ação de Deus no mundo.<br />
<br />
O nascimento de Jesus Cristo teve o propósito de reconciliar pecadores escolhidos com o santo Deus. Sendo o Filho de Deus, uma Pessoa que subsiste em duas naturezas, divina e humana, é o completo e final mediador entre Deus e os homens. O sofrimento, obediência, morte e ressurreição de Cristo obtiveram a justiça necessária para merecer-nos a aceitação de Deus, bem como a suficiente satisfação da sua ira, realizando a anulação da condenação pelos nossos pecados. Somos perdoados pela justiça e amor de Cristo Jesus, o nosso mediador. Ele eficazmente intercederá por nós até a sua segunda vinda. A obra de Cristo é o fundamento para a renovação de toda a criação pela presença espiritual e transformadora do seu reino.<br />
<br />
O objetivo histórico da obra de Cristo foi a inauguração do seu reino sobre a terra. Isto inclui a salvação de indivíduos, bem como uma nova ordem na sociedade. Todavia, cremos que somente com os valores do reino de Deus, num discipulado integral, em que os cristãos se envolvem produtivamente em todas as áreas da vida, e participam pelo processo de restauração, transformação e desenvolvimento, reconhecendo Cristo como o Senhor em todas as esferas da nossa existência.<br />
<br />
Estamos chegando ao fim da história humana não em direção ao desespero e caos, mas à consumação do propósito eterno de Deus. Cristo Jesus julgará toda a humanidade de todas as épocas e culturas, a uns dará a salvação segundo a sua misericórdia, e a outros segundo a sua justiça concederá a merecida condenação dos seus pecados. Ele é verdadeiro Deus para prescrever, exigir, julgar e redimir; e também é verdadeiro homem, para interceder, representar e nos tornar aceitáveis diante do Pai.<br />
<br />
<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-17671679666076207832019-07-27T11:57:00.001-03:002019-07-27T12:11:17.593-03:00Exposição devocional do Catecismo de Heidelberg - Q/R 14<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-l0MBKvWFh8k/XTxmCZTXnDI/AAAAAAAAQoY/wKT7dpDpklw5Aj1XxQR0KjM3NoDgIozUACLcBGAs/s1600/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-l0MBKvWFh8k/XTxmCZTXnDI/AAAAAAAAQoY/wKT7dpDpklw5Aj1XxQR0KjM3NoDgIozUACLcBGAs/s320/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" width="320" height="316" data-original-width="1080" data-original-height="1066" /></a></div><b>Catecismo de Heidelberg – Pergunta 14. Será que uma criatura, sendo apenas criatura, pode pagar por nós?</b><br />
R. Não, não pode. Primeiro: porque Deus não quer castigar uma outra criatura pela dívida do homem. Segundo: porque tal criatura não poderia suportar o peso da ira eterna de Deus contra o pecado e dela livrar outros (Gn 3.17; Ez 18.4; Sl 130.3; Na 1.6).<br />
<br />
Nenhuma criatura é capaz de pagar pela desobediência dos homens. Os animais sacrificados no Antigo Testamento não cancelavam a dívida do pecado. Eles eram mortos para indicar a consequência do pecado, a ira de Deus e o preço de transgredir a Lei. Em outras palavras, a Lei de Moisés tinha um uso didático de revelar a santidade de Deus, o pecado do homem e a apontar para a redenção em Cristo. Enquanto o pecado exige a sentença de morte, porque evoca a ira de Deus, a Lei didaticamente ensina a gravidade do pecado e a necessidade de satisfazer a justiça divina. Deus é santo e justo. Entretanto, o ensino da Lei se complementa com o Evangelho de Cristo; por isso, a finalidade da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê (Rm 10.4). Então, aprendemos com a Lei e o Evangelho que Deus é misericordioso e gracioso.<br />
<br />
O esforço para salvar a si mesmo não é aceito por Deus. Inclusive, o Senhor proibiu o autoflagelamento, ou o sacrifício humano, como uma forma de expiação pelos pecados. Há alguns motivos para essa rejeição. Primeiro, porque o esforço humano é insuficiente. Ou seja, Deus requer uma obediência completa da Lei, e nenhum homem é capaz de cumprir todas as exigências e implicações da Lei. Segundo, porque o esforço humano é imperfeito. Ou seja, Deus requer uma obediência sem deficiência, e isto nenhum homem é capaz de cumprir sem falhar na motivação, no modo, ou no objetivo da Lei. Terceiro, porque o esforço humano é inadequado. Ou seja, Deus requer uma obediência prescrita, e não um sacrifício humanamente inventado. O Senhor decidiu que o sacrifício seria de um mediador perfeito. Entretanto, nenhum homem é capaz de cumprir porque é um mero descendente de Adão. Todos os filhos do primeiro homem nascem sob a sua maldição de morte (Rm 5.12 e Ef 2.1). Eles são escravos do pecado, inimigos de Deus, hostis à santa Lei e servos de Satanás, por natureza são filhos da ira. Como criaturas inábeis para se relacionarem com Deus, também oferecem modos inadequados para agradá-lo. Mas, mesmo que um simples homem nascesse sem pecado, e obedecesse toda a Lei como Deus exige, ainda assim não serviria como um sacrifício suficiente para outros homens. A obediência perfeita de um único homem somente mereceria aceitação diante de Deus para si, e não para outros. O seu sacrifício seria suficiente para si, mas ainda continuaria inadequado para todos os demais.<br />
<br />
O Catecismo Maior de Westminster [Perg./Resp. 40] explica qual a necessidade do Mediador ser Deus e homem em uma só pessoa. Ele declara que “era necessário que o Mediador, que havia de reconciliar o homem com Deus, fosse Deus e homem, e isso em uma só pessoa, para que as obras próprias de cada natureza fossem aceitas por Deus em nosso favor e que confiássemos nelas como as obras da pessoa inteira”. Era necessário que o sacrífico perfeito fosse homem, não um animal ou cereais, porque o pecado cometido e transmitido pelo primeiro homem contaminou todos os homens, por isso, a penalidade deve recair sobre os que quebram a Lei. Um descendente de Adão deveria produzir uma obediência perfeita para restaurar o pacto quebrado (Gn 3.15), por isso, era necessário que o sacrifício fosse um verdadeiro homem. Mas, se fosse apenas um simples homem, ele apenas conseguiria oferecer um sacrifício de valor limitado. Por isso, era necessário que fosse verdadeiro Deus, para que a sua obediência e sacrifício possuísse um valor infinito! Cristo cumpriu toda a Lei, satisfez a justiça do Pai, produziu perfeita virtude, venceu a sentença da morte, e produziu vida abundante para todos por quem ele representou como Mediador da Aliança. A morte de Cristo foi suficiente para salvar aqueles que o Pai lhe deu.<br />
<br />
<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-46036078338589512492019-07-05T09:43:00.001-03:002019-07-05T09:50:55.577-03:00Exposição devocional do Catecismo de Heidelberg - Q/R 13<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-MJ5Z_XDRmOY/XR9FhvfOjpI/AAAAAAAAQb8/tJNERBxwKo8Lvyg3bgL2m1dwLeEB4DWDgCLcBGAs/s1600/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-MJ5Z_XDRmOY/XR9FhvfOjpI/AAAAAAAAQb8/tJNERBxwKo8Lvyg3bgL2m1dwLeEB4DWDgCLcBGAs/s320/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" width="320" height="316" data-original-width="1080" data-original-height="1066" /></a></div><b>Catecismo de Heidelberg – Pergunta 13. Nós mesmos podemos satisfazer essa justiça?</b><br />
R. De maneira alguma. Pelo contrário, aumentamos, a cada dia, a nossa dívida com Deus (Jó 4.18-19; Jó 9:2-3; Jó 15.16; Sl 130.3; Mt 6.12; Mt 16.26; Mt 18.25).<br />
<br />
Ninguém é capaz de satisfazer a Lei moral com a qualidade exigida. Deus não aceita uma obediência que não seja perfeita. Cumprir a lei de Deus pelo nosso padrão moral não lhe é algo aceitável. Quem aceitaria comer num restaurante que tivesse um criadouro de porcos na cozinha? A ideia é tão absurda que não conseguimos conceber como isso seria possível! Mas a verdade é pior do que colocar sujeira ao lado do preparo da comida, porque o nosso coração é a fonte dessa imundícia. Por isso Cristo denuncia que “as coisas que saem da boca vêm do coração, e são essas que tornam o homem ‘impuro’. Pois do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias” (Mt 15.18-19). Se o nosso critério de pureza exige um padrão mínimo necessário para ser aceitável, e sendo nós pecadores, imagine qual o nível de pureza que Deus exige em sua perfeita santidade. Não temos qualificação moral para nos apresentarmos diante dele! Pelo contrário, o nosso pecado nos torna maltrapilhos, imundos, fétidos, desprezíveis e contaminamos tudo o que tocamos ou fazemos. A lei revela nossa total inabilidade de obedecer perfeitamente a vontade de Deus.<br />
<br />
É impossível satisfazermos a Lei de Deus na quantidade exigida. Alguns pensam que obedecer a lei de Deus é apenas seguir a literalidade dos Dez Mandamentos. Daí, enganados pelo seu superficial entendimento da lei, dizem: “nunca matei, nem adulterei, e não sou um ladrão”. A verdade é que pecam mais do que conseguem perceber, e estão iludidos com uma rasa interpretação do decálogo. Isso é mera cegueira espiritual (Jo 9.39-41). Deus requer a completa obediência da Lei moral, em toda a sua extensão, motivação e implicações, e não o mero cumprimento superficial da letra da lei. Por esse motivo não conseguimos produzir virtude suficiente que agrada a Deus. Diminuir o entendimento da Lei moral não dilui o dever de obediência em toda a sua extensão. Enquanto há quem se iluda com a ideia de que consegue obedecer aos Dez Mandamentos, a própria Escritura nos adverte dessa falha mortal, declarando que se alguém se esforça em obedecer “toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tg 2.10). Ninguém consegue oferecer uma plena obediência da Lei moral em toda a sua extensão e implicações, e Deus não aceita menos do que o seu completo cumprimento.<br />
<br />
Somos incapazes porque ao tentar cumprir a Lei moral, desobedecemos ainda mais. Você conhece pessoas que devendo ao banco pegam mais empréstimos para pagar dívidas anteriores? Elas não estão diminuindo a dívida, mas aumentando o valor da dívida, além dos seus juros! A tentativa de merecer aceitação diante de Deus pela obediência da lei apenas traz condenação. Então, devemos desistir e nos entregar ao pecado? Não! Isso só traria acréscimo de juízo no Dia do Juízo (Rm 2.5-8). Então o que fazer? Se a sua conclusão for: então é impossível obedecer a Deus como ele requer! Ok, você entendeu porque e o quanto dependemos de Cristo. Por isso o Filho de Deus nos disse: “sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5). Somos totalmente incapazes de obedecer a Lei moral como Deus requer, mas Cristo obedeceu, como nosso substituto, cumprindo todas as exigências da lei, e satisfez a vontade do Pai. Ele mereceu, em nosso lugar, o favor e a aceitação que carecemos de Deus. Por isso, podemos cantar com Augustus Toplady que “não por obras nem penar, plena paz terei aqui. Só tu podes consolar, há perdão somente em ti. Rocha eterna, só na cruz eu confio, ó meu Jesus!” [Hino 136 HNC]. A consciência atormentada pela certeza de que desobedecemos, e que a transgressão da lei aumenta a nossa dívida, crescentemente nos angustia. Entretanto, somos consolados por sabermos que temos Cristo como pagador do nosso resgate, e que alcançamos o pleno perdão nele. O Amado da nossa alma é perfeito, suficiente e capaz de nos fazer aceitáveis diante do Pai.<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-75514145362808902332019-06-29T12:10:00.000-03:002020-03-24T11:14:52.053-03:00Exposição devocional do Catecismo de Heidelberg - Q/R 12<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-lqYFOpQqgOw/XRd-6FjzPNI/AAAAAAAAQZg/oD3SI_WtzDozrRryiEHuPPrT9w0n5lozACLcBGAs/s1600/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-lqYFOpQqgOw/XRd-6FjzPNI/AAAAAAAAQZg/oD3SI_WtzDozrRryiEHuPPrT9w0n5lozACLcBGAs/s320/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" width="320" height="316" data-original-width="1080" data-original-height="1066" /></a></div><b>Catecismo de Heidelberg – Pergunta 12. Então, conforme o justo julgamento de Deus, merecemos castigo, nesta vida e na futura. Como podemos escapar deste castigo e, de novo, ser aceitos por Deus em graça?</b><br />
R. Deus quer que sua justiça seja cumprida. Por isso, nós mesmos devemos satisfazer essa justiça, ou um outro por nós. (Gn 2.17; Êx 20.5; Êx 23.7; Ez 18.4; Hb 10.30; Mt 5.26; Rm 8.3-4).<br />
<br />
O juízo de Deus é justo. A Escritura Sagrada sentencia que “todos pecaram” (Rm 3.23), e que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23). Ninguém é forçado à pecar, ou tem a necessidade de pecar; pelo contrário, todos pecam conscientes e intencionalmente. Ninguém pode se vitimizar diante de Deus alegando que são constrangidos a pecar, porque não tiveram outra opção. Desde o primeiro homicídio somos informados que “se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (Gn 4.7). Por causa do nosso pecado, somos merecedores de condenação; por isso, Deus é justo juiz!<br />
<br />
Como podemos escapar da sua condenação? O puritano Jonathan Edwards pregou um sermão sob o título “Pecadores nas mãos de um Deus irado”. A história nos relata que os ouvintes foram tomados por um grande temor vindo do Espírito Santo. O Espírito de Deus os moveu para o arrependimento, convencendo-os de seus pecados, e o quanto a sua desobediência é ofensiva à Deus. A tristeza invadiu as suas almas porque pecaram contra o santo Deus. Bem como um desespero se apossou de suas mentes por estarem convictos de que mereceriam os tormentos do inferno! Entretanto, o evangelho fala da imerecida graça que revela o perdão e nos ordena o arrependimento; e que confiemos na promessa de que não seremos rejeitados, mas aceitos por causa das virtudes de Cristo Jesus. Deus usou aquele sermão para salvar, restaurar e santificar muitos de seus filhos naquele culto. A verdade liberta da ira vindoura, da condenação e de uma consciência atormentada pela culpa e medo.<br />
<br />
Deus exige que a sua justiça seja cumprida. É nosso dever satisfazer todas as exigências da lei de Deus. Essa é uma tarefa impossível de realizarmos. Por isso, Deus aceitou a obediência de um substituto, o seu Filho, que cumpriu tudo o que a lei exigia. O Pai entregou o seu Filho para a morte, transferiu para ele os nossos pecados e derramou sobre ele a sua santa ira. Deus decidiu odiar o seu Filho por causa dos nossos pecados, para que nos amasse, por causa da justiça do Filho. Paulo nos declara que “agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte. Porque, aquilo que a lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne, a fim de que as justas exigências da lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8.1-4). A graça que nos alcança é gratuita, mas Cristo produziu virtude pela sua perfeita obediência! O Filho de Deus pagou o alto preço pela infinita ofensa dos nossos pecados. Ele pode nos dar o perdão, reconciliando-nos com o Pai, declarando-nos justificados, adotando-nos como filhos de Deus e tornando-nos alvo de seu eterno amor. A justiça foi cumprida, em Cristo, conforme Deus exige.<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-71442752295613693292019-05-30T16:52:00.001-03:002019-06-29T12:12:35.275-03:00Exposição devocional do Catecismo de Heidelberg - Q/R 11<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-LYrcWjLW2xw/XRd_1J_iGwI/AAAAAAAAQZo/2IgJZPFEOLkCVl0DvNnbdVn3vGTVsW-LQCLcBGAs/s1600/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-LYrcWjLW2xw/XRd_1J_iGwI/AAAAAAAAQZo/2IgJZPFEOLkCVl0DvNnbdVn3vGTVsW-LQCLcBGAs/s320/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" width="320" height="316" data-original-width="1080" data-original-height="1066" /></a></div><b>Catecismo de Heidelberg – Pergunta 11. Mas Deus não é também misericordioso?</b><br />
R. Deus na verdade é misericordioso(1), mas também e justo (2). Por isso, sua justiça exige que o pecado, cometido contra a suprema majestade de Deus, seja castigado também com a pena máxima, quer dizer, com o castigo eterno em corpo e alma [Êx 20.6; Êx 34.6,7; Êx 20.5; Êx 23.7; Êx 34.7; Sl 7.9; Na 1.2-3; 2Ts 1.9].<br />
<br />
As pessoas querem viver no pecado, indiferentes à vontade de Deus, sem colher as consequências de suas decisões. Quando são lembradas de que haverá um juízo final, e que prestarão contas de tudo o que viveram, elas contestam que Deus é misericordioso. Elas recorrem ao amor de Deus sem nenhum arrependimento, sem crerem na redenção de Cristo, e sem clamarem pelo seu perdão. Deus é gracioso com aqueles que buscam a sua misericórdia com contrição, e se arrependem verdadeiramente dos seus pecados.<br />
<br />
Devemos lembrar que o pecado é um problema legal e moral. Ele é um problema legal porque é a transgressão da lei de Deus. É desobediência, rebeldia e iniquidade, de modo que, todos merecidamente são sentenciados à pena de morte. A desobediência da lei moral exige justa punição. Mas o pecado também é um problema moral. Ele é moral porque envolve os motivos do coração pervertendo, deformando, corrompendo, indispondo e poluindo tudo em nós contra Deus. Por isso, “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1Jo 1.9).<br />
<br />
A justiça exige punição quando não há arrependimento verdadeiro. Quando nos endurecemos em nossos pecados e desprezamos a misericórdia de Deus, corremos grande perigo! O autor da epístola aos Hebreus nos adverte que “não haja nenhum imoral ou profano, como Esaú, que por uma única refeição vendeu os seus direitos de herança como filho mais velho. Como vocês sabem, posteriormente, quando quis herdar a bênção, foi rejeitado; e não teve como alterar a sua decisão, embora buscasse a bênção com lágrimas” (Hb 12.16-17). <br />
<br />
Não podemos confundir remorso com arrependimento, porque são disposições morais diferentes. O arrependimento reconhece a desobediência da lei moral, sabe que ofendeu a santidade de Deus, e que merece a punição sentenciada pela Palavra de Deus, e é tomado pela tristeza de pecar contra o Senhor (Sl 32 e 51; Dn 9.1-19). O arrependido sabe que a graça o limpará da imundícia do pecado, e que não há mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus (Rm 8.1). O temor do Senhor produz arrependimento.<br />
<br />
O remorso, entretanto, não é assim. Embora seja um sentimento acompanhado de tristeza e vergonha, ele não está convencido de ter ofendido ao Senhor. A angústia do remorso é movida pela vergonha da sua imoralidade que se tornou pública. Ele está envergonhado pois a sua reputação se manchou, e o seu nome é criticado, zombado e desmoralizado. Por isso, Paulo afirma que “a tristeza segundo Deus produz um arrependimento que leva à salvação e não remorso, mas a tristeza segundo o mundo produz morte” (2 Co 7.9). O remorso é a dor causada pelo golpe do próprio pecado no seu orgulho. É chorar o prejuízo que sofreu, e os benefícios que perdeu. Os arrependidos buscam a Deus, enquanto pessoas angustiadas pelo remorso podem, até mesmo, cometer suicídio. O temor dos homens produz remorso.<br />
<br />
A Bíblia fala que há céu e inferno. Estes dois termos se referem à condição e ao lugar onde estão as almas após a morte. É uma condição porque o céu é uma graciosa relação de comunhão, por meio de Cristo, com Deus. Nesse sentido, o céu começa aqui, num vínculo de já e ainda-não (Fp 3.1-4). Mas o céu também é o lugar aonde as almas dos eleitos vão após morrerem. Eles estão com o Senhor, conscientes, adorando, sendo consolados, e esperando a consumação de todas as coisas (Ap 6.9-11).<br />
<br />
O inferno também é uma condição e um local. Ele é uma condição, porque é a contínua ira de Deus sobre os ímpios (Jo 3.36), e é um lugar porque é para lá que as almas deles vão quando falecem sem Cristo. O inferno foi criado por Deus para guardar provisoriamente as almas daqueles que receberão maior juízo no grande e terrível Dia do Senhor. Naquele dia não será o momento para se descobrir se será salvo, ou não (Jo 3.17-19); mas, o juízo final será para sentenciar quanto ao galardão, ou a intensidade de maiores sofrimentos, conforme as obras de cada um (Rm 2.5-10). Atualmente, no inferno, o juízo é parcial, porque a ira de Deus se manifesta apenas contra a alma, mas no último dia a punição será completa, porque será contra o corpo e alma daqueles que se rebelaram contra Deus (Ap 20.11-15). Qual será o seu julgamento?<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-79697764876813599012019-05-15T15:45:00.003-03:002019-05-15T15:45:38.287-03:00 SPIRITUS SANCTUSÓ Espírito Santo,<br />
Como o sol é pleno de luz,<br />
o oceano abundante de água,<br />
O céu repleto de glória,<br />
assim meu coração seja cheio de Ti.<br />
Inúteis são todos propósitos divinos do amor<br />
e a redenção consumada por Jesus<br />
a não ser, se Tu operas internamente,<br />
regenerando pelo teu poder,<br />
dando-me olhos para ver Jesus<br />
mostrando-me as realidades do mundo invisível.<br />
Dá-me a Ti mesmo sem medida<br />
como uma fonte intocada,<br />
como riquezas inesgotáveis.<br />
Eu lamento minha frieza, pobreza, vazio,<br />
visão imperfeita, culto desanimado,<br />
orações vazias, louvor sem valor.<br />
Sofro por não me afligir ou resistir a Ti.<br />
Venha como poder,<br />
para expulsar toda rebelde luxúria, para reinar supremo e manter-me Teu;<br />
Venha como mestre,<br />
conduzindo-me à toda a verdade, enchendo-me de todo entendimento;<br />
Venha como amor<br />
para que eu possa adorar o Pai e amá-lo com tudo o que tenho;<br />
Vem como alegria,<br />
habitar em mim, mover-se em mim, animar-me;<br />
Venha como luz<br />
iluminando as Escrituras, moldando-me em Tuas leis;<br />
Vem como santificador<br />
corpo, alma e espírito são totalmente Teus;<br />
Venha como auxiliador,<br />
com poder para abençoar e manter, direcionando todos os meus passos;<br />
Vem como embelezador,<br />
trazendo ordem a partir da confusão, amabilidade do caos.<br />
Engrandeça-me na Tua glória, magnificando-se em mim<br />
e me faça sentir a Tua fragrância.<br />
<br />
<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-50765529400144444992019-05-11T15:13:00.001-03:002019-05-11T15:20:14.357-03:00Exposição devocional do Catecismo de Heidelberg - Q/R 10<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-kvbzQzHnJmE/XNcQfBDQxlI/AAAAAAAAPxw/IdRJ_UlEo14AY9JpgK8MIWxAFlNp3dKdwCLcBGAs/s1600/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-kvbzQzHnJmE/XNcQfBDQxlI/AAAAAAAAPxw/IdRJ_UlEo14AY9JpgK8MIWxAFlNp3dKdwCLcBGAs/s320/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" width="320" height="316" data-original-width="1080" data-original-height="1066" /></a></div><b>Catecismo de Heidelberg – Pergunta 10. Deus deixa sem castigo esta desobediência e rebeldia?</b><br />
R. Não, não deixa, porque Ele se ira terrivelmente tanto contra os pecados em que nascemos como contra os que cometemos, e quer castigá-los por justo julgamento, agora, nesta vida, e na futura (1). Ele mesmo declarou: "Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no livro da lei, para praticá-las" (Gl 3.10) [Gn 2.17; Êx 20.5; Êx 34.7; Sl 5.5; Na 1.2; Rm 1.18; Rm 5.12; Ef 5.6; Hb 9.27; Dt 27.26].<br />
<br />
O falso evangelho apresenta um deus de amor que não manifesta juízo. Entretanto, a Escritura Sagrada fala constantemente da ira de Deus contra o pecado. A sua ira revela outros dos atributos divinos, ou seja, ela é uma ira santa, justa, perfeita, onipotente, onisciente, etc. Por isso, Deus não erra, nem é injusto quando manifesta a sua ira contra alguém. Deus é justo ao condenar ao inferno e a sua sentença é perfeita. Mesmo que no mesmo lar houver membros ímpios e justos, a Escritura declara que “aquele que pecar é que morrerá. O filho não levará a culpa do pai, nem o pai levará a culpa do filho. A justiça do justo lhe será creditada, e a impiedade do ímpio lhe será cobrada” (Ez 18.20). Deus é o justo juiz.<br />
<br />
Os pecados merecem justa condenação. A Escritura nos declara que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”(Rm 6.23). Deus nos adverte que “o que pecar contra mim violentará a sua própria alma; todos os que me odeiam amam a morte” (Pv 8.36). Então, o Senhor Deus é justo em retribuir a cada um segundo o seu pecado. Por isso, Paulo nos afirma que “por causa da sua teimosia e do seu coração obstinado, você está acumulando ira contra si mesmo, para o dia da ira de Deus, quando se revelará o seu justo julgamento. Deus retribuirá a cada um conforme o seu procedimento. Ele dará vida eterna aos que, persistindo em fazer o bem, buscam glória, honra e imortalidade. Mas haverá ira e indignação para os que são egoístas, que rejeitam a verdade e seguem a injustiça” (Rm 2.5-8). Mas a longanimidade de Deus faz com que ele não derrame toda a sua justa ira sobre a humanidade. Ele manifesta a sua bondade sobre todos, e dá graça e misericórdia aos seus eleitos.<br />
<br />
Deus derrama juízos temporais sobre a humanidade. Juízos temporais são as manifestações dos castigos de Deus, no tempo presente, antes do juízo final. Eles começaram desde o Jardim do Éden quando Deus impôs o sofrimento e limitações ao nossos primeiros pais, e sobre a criação, por causa do seu primeiro pecado (Gn 3.17 e Rm 8.20). Assim, as enfermidades, dores, disfunções, desequilíbrios, a tristeza, destruições, etc. são juízos temporais divinos. Entretanto, podemos classifica-los em juízos temporais gerais e pessoais. Os que foram mencionados são juízos gerais, e não tem relação direta com algum pecado que tenhamos cometido. Entretanto, há juízos temporais pessoais, por serem consequência de pecados que praticamos. Eles podem ser resultantes da imoralidade do pecado, quando perdemos a boa reputação, o respeito, o crédito, e sobrevém a vergonha, a separação, a desconfiança e o desprezo. Podem vir em forma de doenças venéreas, ausência da alegria da salvação, desonra pessoal impedindo o exercício dos dons, ou a desqualificação para o exercício dos ofícios. Entretanto, por mais grave e vergonhoso seja o pecado de alguém isso não tira a graça salvadora sobre ele. Sabemos do jovem que adulterou com a esposa de seu pai, e terrível juízo lhe sobreveio, apesar de Paulo ordenar que “ entreguem esse homem a Satanás, para que o corpo seja destruído, e seu espírito seja salvo no dia do Senhor” (1Co 5.5).<br />
<br />
Há quem pense que todo o sofrimento humano termina com a morte. Isto só é verdade para os salvos em Cristo. Pois, para aqueles que morreram sem Cristo há o inferno e o juízo eterno. Embora muitos ímpios usufruam, aparentemente impunes, de uma boa vida, na verdade eles terão um triste destino. Esperamos na misericórdia de Deus, mas os ímpios vivem sem esperança, por isso, Asafe diz “o meu corpo e o meu coração poderão fraquejar, mas Deus é a força do meu coração e a minha herança para sempre. Os que te abandonam sem dúvida perecerão; tu destróis todos os infiéis. Mas, para mim, bom é estar perto de Deus; fiz do Soberano Senhor o meu refúgio; proclamarei todos os teus feitos” (Sl 73.26-28).<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-59472320011331455952019-05-03T17:17:00.000-03:002019-05-03T17:29:55.232-03:00Exposição devocional do Catecismo de Heidelberg - Q/R 9<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-asJ3JnP83hs/XMyhCYslSLI/AAAAAAAAPsw/VOFiS1CdGrg_QR0jwO4lsfAdhDRgtSINgCLcBGAs/s1600/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-asJ3JnP83hs/XMyhCYslSLI/AAAAAAAAPsw/VOFiS1CdGrg_QR0jwO4lsfAdhDRgtSINgCLcBGAs/s320/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" width="320" height="316" data-original-width="1080" data-original-height="1066" /></a></div><b>Catecismo de Heidelberg – Pergunta 9. Então, Deus exige do homem, em sua lei, o que este não pode cumprir. Isto não é injusto?</b><br />
R. Não, pois Deus criou o homem de tal maneira que este pudesse cumprir a lei (1). O homem, porém, sob instigação do diabo e por sua própria rebeldia, privou a si mesmo e a todos os seus descendentes destes dons (Gn 1.27; Ef 4.24; Gn 3.4-6; Rm 5.12; 1Tm 2.13-14).<br />
<br />
Deus criou o homem capaz de cumprir perfeitamente a lei. Zacharias Ursinus, um dos autores do Catecismo de Heidelberg, disse que se Deus “requer o que é impossível somente é injusto se, primeiro, não deu a habilidade para cumprir o que ele exigiu; segundo, a menos que o homem cobiçou, e por si mesmo, consentiu escravizar-se nesta inabilidade; e, por último, a menos que o exigido não fosse possível ao homem obedecer, sendo de tal natureza, planejado levá-lo a reconhecer e desprezar a sua incapacidade. Mas Deus criou o homem à sua própria imagem, deu-lhe a habilidade de prestar-lhe obediência, a qual justamente requer dele em sua lei” [<i>The Commentary on Heidelberg Catechism</i>, p. 66]. Agostinho resumiu esta verdade ao dizer “dá-me aquilo que ordenas, ordena-me aquilo que queres.” Deus não exige o que ele mesmo não dá, e sabemos disto porque o apóstolo Paulo nos revela que “não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar” (1Co 10:13). Ele exige que vençamos as tentações, porque nenhuma delas é mais forte do que o poder que ele nos dá, e se buscarmos a ele também nos dará livramento.<br />
<br />
O diabo incentiva o despertamento da cobiça humana. Sabemos que Satanás nos oferece o que o nosso coração deseja. Ele não nos obriga a pecar. O inimigo de nossas almas é nosso tentador, mas nunca o autor do nosso pecado. Mas, ele nos conhece bem, e sabe das nossas fraquezas, e como nos iludir, bem como despertar desejos pecaminosos em nosso coração. Por isso, a Bíblia nos ordena resistir ao diabo e, consequentemente, ele fugirá de nós (Tg 4.7).<br />
<br />
Os nossos primeiros pais se rebelaram contra a Deus. Eles estavam providos em Deus e deveriam estar satisfeitos nele, todavia, o diabo os convenceu de que havia algo maior que Deus lhes omitiu, e que eles deveriam experimentar o fruto proibido para que pudessem ser iguais à Deus. Na verdade, Deus os havia criado à sua imagem. Eles refletiam os atributos comunicáveis de Deus, e receberam autoridade para dominar sobre toda a criação. Entretanto, eles não queriam refletir a glória de Deus, mas queriam ter uma glória própria. O descontentamento foi despertado nos seus corações para que desejassem algo que é exclusivo em Deus.<br />
<br />
Adão e Eva perderam parcialmente a imagem de Deus. Alguns dos atributos morais são fundamentais na imagem de Deus, ou seja, o conhecimento, a justiça e a santidade. Estas perfeições manifestavam a comunhão de Deus com o homem, sem elas o ser humano está separado de Deus (Is 59.2) e debaixo de sua divina ira (Jo 3.36). No entanto, além de sofrer o prejuízo moral e dano espiritual, os nossos primeiros pais tiveram os resquícios da imagem de Deus distorcida. O ser humano ainda preserva parte da imagem de Deus, mas ela está tão afetada pelo mal moral, que o pecado o animaliza tornando-o menos humano (Sl 32.9 e Sl 73.21-22).<br />
<br />
Deus continua sendo justo em exigir obediência da lei moral apesar de todo o estrago do pecado. Todo ser humano deve adorar a Deus e amar ao próximo como a si mesmo (Mt 22.37-40) e cumprir todas as exigências da lei de Deus (Êx 20.1-17; Mt 5.17-19). Entretanto, lembremos que ao obedecer a lei não produzimos mérito para sermos aceitos diante de Deus, porque Cristo fez isso em nosso lugar e a nosso favor. Obedecemos porque somos habilitados amar à Deus (Rm 5.5), e cumprimos o que Ele exige de nós para agradar ao nosso Pai celestial (Jo 14.15).<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-73230461645291319282019-04-23T10:11:00.000-03:002019-04-23T10:11:13.184-03:00A segunda vinda Ó Filho de Deus e Filho do homem,<br />
Tu foste encarnado, sofreste, subiste, ascendeste por minha causa;<br />
Tua partida não foi um sinal de separação, mas um penhor de retorno;<br />
Tua Palavra, promessas, sacramentos, revelam a tua morte até que venhas novamente.<br />
Esse dia não é um horror para mim<br />
porque a tua morte me redimiu,<br />
Teu Espírito me enche,<br />
Teu amor me anima,<br />
Tua Palavra me governa.<br />
Confiei em ti e não tu traíste a minha confiança;<br />
Esperei por ti e não esperei em vão.<br />
Tu levantarás o meu corpo do pó e o reunirás à minha alma,<br />
por uma maravilhosa obra de infinito poder e amor,<br />
maior do que o que limita as águas dos oceanos,<br />
agitas e fluis as marés<br />
manténs as estrelas em seu curso<br />
se dás vida a todas as criaturas.<br />
O que é corruptível se revestirá de incorruptibilidade<br />
o mortal, de imortalidade,<br />
este corpo natural, se tornará num corpo espiritual,<br />
este corpo desonrado, se transformará um corpo glorioso,<br />
e este corpo fraco, num corpo de poder.<br />
Eu triunfo agora em tuas promessas como farei em tua realização,<br />
porque a cabeça não pode viver se os membros estiverem mortos;<br />
Além da sepultura é ressurreição, julgamento, perdão e domínio.<br />
Todos os eventos e circunstâncias da minha vida serão tratados - <br />
os pecados da minha juventude, meus pecados secretos,<br />
os pecados de abusos contra ti, de desobedecer a tua Palavra,<br />
os pecados de negligenciar as admoestações dos ministros,<br />
os pecados de violar a minha consciência - <br />
tudo será julgado;<br />
E depois do julgamento haverá paz e descanso, vida e serviço,<br />
emprego e gozo para os teus eleitos.<br />
Ó Deus, preserve-me nessa fé e sempre buscando o retorno de Cristo.<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-20058417304396674452019-04-22T08:33:00.003-03:002019-04-22T08:33:40.413-03:00Amar à JesusSe eu te amo, a minha alma te buscará;<br />
mas como te buscarei se o meu amor por ti não for preservado vivo para este fim?<br />
Eu te amo porque Tu és bom,<br />
e somente Tu podes fazer-me bom?<br />
É justo que não deves me considerar,<br />
porque sou vil e egoísta;<br />
mas eu te busco,<br />
e quando te encontro não há ira para me devorar,<br />
mas apenas o doce amor.<br />
Tu permaneces como uma rocha entre o sol escaldante e a minha alma.<br />
e eu vivo sob o lado refrescante como um eleito.<br />
Quando minha mente age sem ti<br />
nada produz além de engano e ilusão;<br />
Quando minhas afeições agem sem ti<br />
nada se vê senão obras mortas.<br />
Como eu preciso que habite em mim<br />
porque não tenho olhos naturais para te ver,<br />
mas eu vivo pela fé em alguém cuja face para mim<br />
é mais brilhante que mil sóis!<br />
Quando vejo que todo pecado está em mim,<br />
sei que toda vergonha me pertence;<br />
deixe-me saber que todo o bem está em ti, e que toda a glória é tua.<br />
Mantenha-me longe do erro de pensar que Tu aparecerás gloriosamente<br />
quando alguma luz estranha encher meu coração,<br />
como se isso fosse a atividade gloriosa da graça,<br />
mas deixe-me ver que a mais verdadeira revelação de Ti mesmo<br />
é quando Tu eclipsas toda a minha glória pessoal<br />
e toda a honra, prazer e benefício deste mundo.<br />
O Filho irrompe em glória<br />
quando Ele se mostra como alguém que supera toda a criação,<br />
faz homens pobres em espírito,<br />
e ajuda-os a encontrar o seu bem nele.<br />
Concede que eu possa desconfiar de mim mesmo, e ver tudo em ti.<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-9901387031676838432019-04-21T17:23:00.002-03:002019-04-21T17:31:30.996-03:00O amor de JesusÓ, Pai de Jesus,<br />
Ajude-me a aproximar-me de Ti com profunda reverência<br />
não com presunção,<br />
nem com medo servil, mas com uma santa ousadia.<br />
Tu estás além do alcance do meu entendimento,<br />
mas não além do meu amor.<br />
Tu sabes que eu te amo acima de tudo<br />
pois Tu és incomparavelmente adorável, bom e perfeito.<br />
Meu coração se desmancha no amor de Jesus<br />
meu irmão, ossos dos meus osso e carne da minha carne,<br />
casado comigo, morto em meu lugar, ressuscitado por mim;<br />
Ele é meu e eu sou dele,<br />
deu-me tudo quanto possível;<br />
Eu nunca serei tão meu, quanto sou dele,<br />
ou tão perdido para mim, até perder-me nele;<br />
então eu acho minha verdadeira varonilidade.<br />
Mas meu amor é gelo e frio, gelo e neve;<br />
Que o seu amor me aqueça,<br />
alivie meu fardo,<br />
seja meu céu;<br />
Que seja mais revelado a mim em todas as suas influências,<br />
que meu amor por ele pode ser mais fervoroso e reluzente;<br />
Deixe a poderosa maré do seu amor eterno<br />
cobrir as pedras do meu pecado e vaidade;<br />
E, assim, deixe o meu espírito flutuar acima dessas coisas<br />
que muito arruinaram a minha vida.<br />
Faça-me frutífero vivendo para esse amor<br />
meu caráter tornando-se mais belo a cada dia.<br />
Se os traços do amor delineador de Cristo estiverem em mim,<br />
ele trabalhará com o seu polimento divino<br />
até que a completa imagem seja alcançada<br />
e eu serei uma cópia perfeita dele, meu Mestre.<br />
Senhor Jesus, venha a mim,<br />
Ó Espírito Divino, repouse em mim,<br />
Ó Pai Santo, olha para mim em misericórdia, por causa do bem-Amado.<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-64039924660854433922019-04-19T12:27:00.001-03:002019-04-19T15:03:17.179-03:00Exposição devocional do Catecismo de Heidelberg - Q/R 8<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-jzAuB8WAIcw/XLnoc03swVI/AAAAAAAAPlg/VT_br4p9lXAUMWFi_cGWVcSYa7oIBkuNACLcBGAs/s1600/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-jzAuB8WAIcw/XLnoc03swVI/AAAAAAAAPlg/VT_br4p9lXAUMWFi_cGWVcSYa7oIBkuNACLcBGAs/s320/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" width="320" height="316" data-original-width="1080" data-original-height="1066" /></a></div><b>Catecismo de Heidelberg – Pergunta 8. Mas nós somos tão corrompidos que não podemos fazer bem algum e que somos inclinados a todo mal?</b><br />
R. Somos sim, se não nascermos de novo pelo Espírito de Deus (Gn 6.5; Gn 8.21; Jó 14.4; Jo 15.14,16,35; Is 53.6; Tt 3.3; Jo 3.3,5; 1Co 12.3; 2Co 3.5).<br />
<br />
O humanismo secular tenta nos convencer que o ser humano é bom por natureza. Há entre os humanistas não-cristãos aqueles que defendem que a identidade humana é moralmente neutra, isto é, sem impureza, ou sem inclinação para o mal. Eles explicam a má conduta apenas em termos de uma educação deficiente, ou má influência social. Pois, segundo eles, a perversidade não é parte inerente da índole do indivíduo, mas um comportamento aprendido, ou condicionado. É verdade que a má educação, ou a ausência de boas referências morais, dão lugar para exemplos ruins, ou se tornam num incentivo para a perversão e a criminalidade. Todavia, não é somente causas externas, mas o que sai do coração somado ao estímulo social que fomenta toda a miséria. O indivíduo escolhe o que o seu coração ama. A mera educação não é capaz de redimir a humanidade de sua da falência moral.<br />
<br />
Deus nos descreve em tons desesperadores. Está escrito: "Não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer. Suas gargantas são um túmulo aberto; com suas línguas enganam. Veneno de serpentes está em seus lábios. Suas bocas estão cheias de maldição e amargura. Seus pés são ágeis para derramar sangue; ruína e desgraça marcam os seus caminhos, e não conhecem o caminho da paz. Aos seus olhos é inútil temer a Deus” (Rm 3:10-18, NVI). O impulso moral de nosso coração é, por natureza, inclinado ao pecado.<br />
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Somente somos capazes de fazer o bem se Deus nos estimular. Não há virtude natural no ser humano, porque “meus amados irmãos, não se deixem enganar. Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes. Por sua decisão ele nos gerou pela palavra da verdade, para que sejamos como que os primeiros frutos de tudo o que ele criou” (Tg 1.16-18, NVI). Até mesmo a nossa justiça, dizem as Escrituras, é como trapo de imundícia (Is 64.6). Assim, somente se formos regenerados, convertidos e santificados pela influência do Espírito Santo, é que sentiremos prazer em nos submeter a Palavra de Deus, satisfação em obedecê-la e conformar a nossa vida sob autoridade divina. Por isso “meus amados, como sempre vocês obedeceram, não apenas em minha presença, porém muito mais agora na minha ausência, ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor, pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele” (Fp 2.12-13). Aceitamos como verdade o que o Senhor Jesus nos disse: “Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma” (Jo 15.5).<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-25752513.post-69989234915252801912019-04-09T09:18:00.000-03:002019-04-09T09:29:52.322-03:00Exposição devocional do Catecismo de Heidelberg - Q/R 7<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-w9yKixpeiTs/XKyNFDCqTBI/AAAAAAAAPiM/N_IYzdzf1sUJSbgFIZbs6SVr8W3xyUl7QCLcBGAs/s1600/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-w9yKixpeiTs/XKyNFDCqTBI/AAAAAAAAPiM/N_IYzdzf1sUJSbgFIZbs6SVr8W3xyUl7QCLcBGAs/s320/Esbo%25C3%25A7o%2BCH.jpeg" width="320" height="316" data-original-width="1080" data-original-height="1066" /></a></div><b>Catecismo de Heidelberg – Pergunta 7. De onde vem, então, esta natureza corrompida do homem?</b><br />
R. Da queda e desobediência de nossos primeiros pais, Adão e Eva, no paraíso. Ali, nossa natureza tornou-se tão envenenada, que todos nós somos concebidos e nascidos em pecado (Gn 3; Rm 5:12,18,19; Sl 51:5; Jo 3:6).<br />
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O pecado de todos os homens possui duas fontes para a sua origem: primeiro a origem histórica e, segundo, a fonte existencial do mal moral. Paulo declara que “da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram” (Romanos 5:12). O apóstolo declara a origem histórica e individual do pecado de todos os homens. Adão foi o nosso mediador no Pacto das Obras. Deus o constituiu como representante de toda a raça humana. O nosso primeiro pai deveria obedecer perfeitamente a simples exigência de não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Entretanto, ele comeu, e no paraíso ele recebeu a ira de Deus [Veja o <i>Breve Catecismo de Westminster</i> perguntas 16-19].<br />
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O pecado é transmitido na concepção (Sl 51.5). A indisposição contra Deus é transmitida à alma do ser humano como consequência da maldição atribuída a todos os descendentes de Adão. A natureza corrompida é o legado da desobediência cometida no Jardim do Éden. Não escolhemos essa herança, mas por sermos descendentes de Adão, somos recebedores dos seus méritos. O problema é que ele não produziu justiça nem virtude, mas transgrediu a lei; por isso, herdamos a condenação da morte.<br />
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A natureza humana tornou-se totalmente corrompida. O calvinismo ensina que “o homem por natureza em toda a sua existência, com todo o seu coração, mente, alma e força tornou-se escravo do pecado; ele é inteiramente incapaz de fazer alguma coisa boa e, está inclinado para o mal” [H. Hoeksema, <i>Reformed Dogmatics</i>, p. 358]. Paulo descreve de modo vívido esta poluição moral como sendo a condição espiritual de todos os homens (Rm 1.18-32 e 3.9-18). A força do pecado que age no coração do ser humano é altamente nocivo!<br />
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De quais pecados devemos nos arrepender? Robert L. Dabney escreveu que “o cristão, de fato, lastimará a culpa do primeiro pecado de Adão, mas não se arrependerá dele. Todavia, da corrupção da natureza, da concupiscência e dos desejos desordenados do nosso coração é nosso dever arrependermos, sentirmos vergonha deles, entristecermos e indispormos contra eles, assim como de toda transgressão atual; porque esta culpa é somente nossa, como também o nosso próprio pecado” [<i>Systematic Theology</i>, p. 654]. Não podemos anular os efeitos do pecado de Adão, nem nos arrependermos do pecado original. Quando a Bíblia ordena o arrependimento, a sua exigência se refere aos nossos pecados pessoais, não ao que Adão fez.<div class="blogger-post-footer">leia os demais artigos</div>Ewerton B. Tokashikihttp://www.blogger.com/profile/15289965314429187847noreply@blogger.com0